MANAUS – A Oncoclin (Clínica Oncológica e Radiológica) afirmou que entrará na Justiça para garantir direito de resposta após o vereador Marcelo Serafim (PSB) tentar impedir a vacinação de uma recepcionista da clínica. O caso aconteceu no no sábado, 6, no posto de vacinação da Unip, zona centro-norte de Manaus.
“Estamos cumprindo as normas governamentais e municipais à risca. Vimos o esforço hercúleo de vários poderes para iniciar a vacinação em Manaus e a atitude do vereador Marcelo Serafim é desproporcional, colocando em xeque todo o processo que vem sendo realizado pela Prefeitura Municipal de Manaus”, afirma Thiago Silva, diretor executivo da clínica.
Questionado, o vereador respondeu que a recepcionista é trabalhadora de saúde, mas não é profissional da saúde e disse que fez a gravação para se proteger, porque ela também o teria gravado. “Ela é trabalhadora da saúde, não profissional da saúde. A funcionária deles me gravou e eu, para me proteger, fiz o mesmo”, disse.
Marcelo Serafim disse também que não vê problemas no possível processo na Justiça. “Sem problemas. É um direito deles”, respondeu.
No vídeo publicado pelo vereador em suas redes sociais, a recepcionista aparece indo embora e o vereador afirma que ela estava tentando furar a fila. “Essa senhora está pedindo para que eu autorize ela a se vacinar sem que ela esteja no grupo prioritário. As pessoas querem que faça o errado, elas não querem que faça o certo e a gente está aqui para fazer o certo”, disse o vereador.
Depois do episódio, a recepcionista conseguiu ser vacinada em outro local. A Oncoclin alega que ela faz parte do grupo prioritário, com base em Nota Conjunta assinada pela FVS (Fundação de Vigilância Sanitária), Governo do Amazonas e Prefeitura Municipal de Manaus.
“A Oncoclin ratifica o cumprimento integral da Nota Informativa Conjunta Nº 05/2021, que descreve definição de critérios para priorização dos trabalhadores de saúde de Manaus na vacinação, estando a colaboradora inserida no Grupo Prioritário 2 (GP2), tendo, portanto, efetivo direito à vacinação destinada aos trabalhadores de serviços oncológicos, clínicas radiológicas (tomografia, radiografia e ultrassonografia) e renais”, diz a Oncoclin.
Questionado, o vereador respondeu que a recepcionista é trabalhadora de saúde, mas não é profissional da saúde e disse que fez a gravação para se proteger, porque ela também o teria gravado. “Ela é trabalhadora da saúde, não profissional da saúde. A funcionária deles me gravou e eu, para me proteger, fiz o mesmo”, disse.
Foto: Divulgação
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