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‘Comigo o negócio é mais embaixo’, dispara Omar em resposta a Bolsonaro após ataque à ZFM

Após Marcelo Ramos repudiar as ameaças de Bolsonaro à Zona Franca de Manaus, agora quem se pronunciou em "tom de ameaça" a Bolsonaro foi o presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz
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OMAR AZIZ
Senador Omar Aziz é presidente da CPI da Pandemia - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

MANAUS – A fala do presidente Bolsonaro (sem partido), na última quinta-feira (20), durante live em suas redes sociais, em que cita a Zona Franca de Manaus e os senadores Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD) – presidente da CPI da Pandemia – vem gerando polêmica no meio político amazonense. Após o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL), repudiar Bolsonaro, chegou a vez de Omar. No fim da manhã desta sexta-feira (21), Omar usou as redes sociais para alfinetar Bolsonaro e pedir respeito aos amazonenses.

LEIA TAMBÉM: Desespero de Bolsonaro sobre CPI da Pandemia gera ameaça à ZFM, dispara Marcelo Ramos

“O Presidente pode ameaçar a mim, ao Eduardo, mas ao ameaçar a Zona Franca de Manaus o negócio é mais embaixo. É preciso respeitar os amazonenses, porque ele não pode ameaçar algo que é garantido por lei, que assegura o sustento e a vida de tantos amazonenses”, ressaltou o presidente da CPI da Pandemia.

Ainda conforme Omar, “a Zona Franca tem um importante papel na economia, não apenas do Estado do Amazonas, mas do Brasil”.

Desespero

Em um vídeo divulgado nesta sexta (21) pelo Portal Tucumã, Ramos critica o posicionamento do Governo Federal com a economia do Amazonas.

“Bolsonaro usou uma ameaça à ZFM para atingir o senador Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD), incomodado com a postura de ambos na CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] – que investiga a conduta do Governo Federal no enfrentamento à pandemia da Covid-19”, relevou o deputado.

Ainda conforme Marcelo, a conduta de Bolsonaro demonstra duas coisas. “Primeiro que ele tá apavorado com o que pode ser o resultado dessa investigação e segundo que ele não tem compromisso com os interesses maiores do povo do Amazonas”, criticou.

Para o vice-presidente da Câmara dos Deputados, os ataques de Bolsonaro à ZFM atingem em cheio o povo amazonense, que, atualmente, sofre com a pandemia do novo coronavírus e com a cheia dos rios.

“Quando ele ameaça a ZFM, ele não atinge o Eduardo e nem o Omar. Ele atinge os empregos de milhares de amazonenses, os negócios que fazem investimento na cidade de Manaus, a receita do Amazonas que é o que paga saúde, educação e o que compra cesta básica para enfrentar a fome nesse período de pandemia e cheia. Bolsonaro precisa parar de destilar ódio e comprar vacina porque é isso que o povo brasileiro espera dele”, disparou o deputado federal.

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