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Confira a lista de empresas envolvidas na fraude em licitações de UPA

O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) irá investigar pelo menos 40 empresas
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(Foto: Divulgação)

Manaus (AM) – O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) irá investigar pelo menos 40 empresas, além das seis que já foram alvo da Operação Jogo Marcado, que apura fraudes em contratos de prestação de serviços em uma UPA localizada no bairro Novo Aleixo, na zona Norte de Manaus.

Na manhã desta quarta-feira (3), foram presas duas diretoras da unidade, Lara Luiza Farias Castro Fernandes, diretora-geral da UPA, e Giovana Antonieta, diretora financeira da unidade, além do empresário Edmilson Sobreira, todos suspeitos de envolvimento em fraudes em processos licitatórios.

(Foto: Divulgação)

Na ocasião, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) descobriu que todas as empresas vencedoras dos contratos pertenciam à mesma família e eram parentes diretos de Edmilson, identificado como o líder do esquema.

“Todos tinham ligação familiar, esposa, primo, tio, tia, um conluio familiar (…) De cara foram identificadas seis empresas, todas relacionadas entre si e de familiares sendo contratadas pela UPA por dispensa de licitação”, informa o promotor Ednaldo Aquino Medeiros.

(Foto: Divulgação)

Ele afirma que cada contrato estabelecido para diversos tipos de serviços era “diluído” em pagamentos de R$ 50 mil, somando aproximadamente R$ 2 milhões ao longo de mais de um ano.

“A maioria dos contratos eram de R$ 50 mil para justificar uma dispensa de licitação. Todavia, também existem os nomes de outras empresas na investigação. A amplitude vai depender do material apreendido hoje”.

(Foto: Divulgação)

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Empresário e diretoras de UPA são presos na ‘Operação Jogo Marcado’

A Operação Jogo Marcado, deflagrada na manhã desta quarta-feira (3) em Manaus e em Curitiba (PR), resultou na prisão de três pessoas. Segundo a polícia, entre os presos esão a diretora-geral da UPA José Rodrigues, identificada como Lara Luiza Farias Castro Fernandes, a diretora financeira da unidade, Giovana Antonieta e o empresário Edmilson Sobreira.

De acordo com informações repassadas pelo promotor Aquino Medeiros, em uma coletiva de imprensa, os presos são suspeitos de fazerem parte de uma quadrilha que falsificava processo licitatório com o objetivo de beneficiar seis empresas pertentes à família de Edmilson.

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