Brasil – Uma coordenadora do plano de saúde Hapvida, de 45 anos, foi presa em flagrante na manhã dessa terça-feira (31), em Goiânia. Denúncias anônimas relataram que a mulher teria deixado de prestar atendimento médico para pessoas portadoras do espectro autista.
A polícia investiga que pelo menos 68 crianças podem ter ficado sem atendimento. A mãe de uma criança de 5 anos relatou à policia que a filha estava perdendo a ala por falta do atendimento.
De acordo com a empresa, não houve recusa no atendimento e que a criança já é assistida por psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais e mais de 30 sessões constam no sistema até o final de novembro para a criança.
Segundo o delegado responsável pelo caso, a prisão foi baseada em uma Lei Federal (Nº 7.853/89), que determina crime a quem deixar de prestar assistência médica hospitalar e ambulatorial à pessoa com deficiência. O computador da coordenadora também foi apreendido.
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Pais e responsáveis de crianças e outros pacientes supostamente mortos dentro do Hospital Hapvida, em Manaus, realizaram uma reunião neste domingo (2); eles pedem justiça pelas morte de seus filhos e parentes, que morreram na unidade hospitalar e por outras que ficaram com sequelas por supostas negligências cometidas na instituição de saúde.
Entre os casos está o da jovem Pâmela Mickaely Silva, de 31 anos, que deu entrada no hospital com pedra na vesícula e por não fazer a cirurgia a tempo acabou morrendo, deixando um filho ainda bebê, na ocasião.
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