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David Almeida descarta lockdown em Manaus e critica pesquisa que prevê nova onda em Março

O prefeito David Almeida afirmou que a população 'não aguenta mais o isolamento' e criticou o estudo apresentado a ele pelo biólogo Lucas Ferrante
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David Almeida descarta lockdown em Manaus e critica pesquisa que prevê nova onda em Março
David Almeida descarta lockdown em Manaus e critica pesquisa que prevê nova onda em Março

Manaus – O prefeito David Almeida (Avante) descartou na manhã desta quinta-feira (10), em coletiva a imprensa após a solenidade de lançamento do Auxílio Manauara, a possibilidade de um lockdown em Manaus nos próximos dias.

O prefeito David Almeida afirmou que a população ‘não aguenta mais o isolamento’ e criticou o estudo apresentado a ele pelo biólogo Lucas Ferrante. Segundo o prefeito, o estudo foi realizado com cinco pessoas e não foi publicado em lugar algum.

Na última terça-feira (9), o professor Lucas Ferrante, doutorando do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), declarou durante Cessão de Tempo na Sessão híbrida na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) que o Amazonas pode estar próximo da terceira onda de contaminação de Covid-19.

De acordo com Lucas Ferrante, a possibilidade é real e pode acontecer já a partir do mês de março.


“Nós sabemos que quem teve contato com a primeira linhagem não tem resistência à P1 (nova variante) e os casos de reinfecção serão extremamente grandes. Prevemos que deve ocorrer uma terceira onda a partir de março e tudo vai depender do isolamento social no Amazonas. Recomendamos um lockdown extensivo de 20 dias a um mês, com a restrição de circulação de 90% da população, concomitante com a vacinação massiva de 70% da população de Manaus”, avisou.


Lucas Ferrante disse que faz parte de um grupo multidisciplinar formado por pesquisadores de várias áreas e instituições.


“Faço parte de um grupo multidisciplinar formado por pesquisadores de várias áreas e instituições. Nossos avisos têm sido negligenciados. Avisamos que essa segunda onda surgiria por uma negligência e negacionismo dos tomadores de decisão do Amazonas”, acusou.

Foto: divulgação

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