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Delegado Gustavo Sotero será julgado a partir da próxima terça-feira (29)

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O delegado Gustavo Sotero, acusado de matar o advogado Wilson Justo Filho na casa noturna Porão do Alemão, zona Oeste de Manaus, em dezembro de 2017 será julgado a partir da próxima terça-feira (29).

Serão três dias de julgamento, começando no dia 29 e vai até o dia 31 de outubro. A audiência será realizada no plenário principal do Fórum Ministro Henoch Reis, situado na avenida Paraíba, bairro São Francisco, zona Sul da capital.

Além desse crime, Gustavo Sotero vai ser julgado pelo crime de tentativa de homicídio contra a esposa de Wilson Justo, identificada como Fabíola Rodrigues Pinto de Oliveira, e dos civis Maurício Carvalho Rocha e Yuri José Paiva Dácio de Souza.

O juiz de Direito Celso Souza de Paula, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, além da participação do promotor de Justiça George Pestana, representando o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE).

14 testemunhas, entre defesa e acusação, e três vítimas serão ouvidas durante o julgamento, além da participação de dois peritos criminais.

Como vai funcionar

Caso a sessão se estenda por mais um dia, o julgamento será interrompido às 20h30, recomeçando no dia seguinte às 09h. De acordo com o juiz Celso Souza, essa medida tem como objetivo evitar o cansaço dos jurados.

Será disponibilizado 1h30 para defesa e acusação fazerem um debate durante o julgamento, em caso de réplica e tréplica, o presidente do júri pode estipular o tempo de 1h para defesa e acusação.

Na abertura do júri, no dia 29 de outubro, às 9h, será realizada a abertura da sessão com o sorteio dos jurados e na sequência: oitiva das vítimas, das testemunhas de acusação e das que forem em comum com as de defesa.

Gustavo Sotero (a esquerda) e Wilson Justo Filho (a direita). Foto: Divulgação

No dia 30 de outubro, a partir das 9h, serão realizadas as oitivas das testemunhas de defesa, dos assistentes técnicos da acusação e da defesa.

No dia 31 de outubro às 9h, serão realizados o interrogatório do acusado, os debates, a quesitação e prolatação da sentença.

Para o setor de imprensa, o juiz definiu que as entrevistas fossem realizadas antes do início de cada sessão programada para iniciar às 09h, e devem ocorrer por determinação do juiz. Os jornalistas podem acompanhar a audiência, mas o juiz pediu que preservasse a imagem dos jurados.

Relembre o caso

O delegado Gustavo Sotero, plantonista do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), efetuou tiros a queima roupa contra o advogado Wilson Justo Filho na casa noturna Porão do Alemão, na zona Oeste de Manaus, em dezembro de 2017.

Na época, Wilson era presidente do Partido da República (PR) no município de Novo Airão, distante a 115 quilômetros da capital amazonense.

De acordo com testemunhas no local, Gustavo estaria assediando Fabíola Rodrigues Pinto de Souza, 31, esposa de Wilson. Os dois tiveram um desentendimento e o delegado efetuou disparos à queima-roupa contra o advogado.

Fabíola Rodrigues Pinto de Souza (a esquerda) e Wilson Justo Filho (a direita). Foto: Divulgação/OAB-AM

Na ocasião, Gustavo acertou o peito de Wilson e Fabíola foi baleada na perna. Policiais militares que passavam nas imediações efetuaram a prisão de Gustavo. O delegado estava na posse de uma pistola Taurus .40.

A Polícia Civil do Estado do Amazonas (PC-AM) informou que Gustavo Sotero já foi protagonista de uma briga de trânsito em fevereiro de 2014. De acordo com o delegado do 19º DIP na época, Gustavo tentou intimidá-lo com um revólver.

Por João Paulo Castro com informações da Assessoria

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