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Delegado Samir Freire tem prisão prorrogada no AM

O delegado e outros investigadores da Seai são investigados pelo roubo de ouro no Amazonas
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O delegado Samir Freire e os investigadores que eram lotados na Secretaria-Executiva-Adjunta de Inteligência (Seai), tiveram a prisão prorrogada à pedido do Ministério Público do Amazonas (MPAM) e acatado pelo Poder Judiciário do estado.

A decisão foi comunicada por meio de nota divulgada à imprensa nesta segunda-feira (9) . Conforme o MPAM, a necessidade da prorrogação visa a eficácia das medidas investigativas da Operação Garimpo Urbano. Ainda segundo a nota, os investigados terão a prisão prorrogada por mais 30 dias.

Relembre o caso

A operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), foi deflagrada na manhã do dia 9 de julho. Na ocasião, o delegado Samir Freire, foi preso durante a operação e chegou na sede do MP escoltado por agentes da Polícia Federal.

A operação Garimpo Urbano, conjunta do Ministério Público do Amazonas e da Polícia Federal, investiga a ação dos agentes de segurança envolvidos no desvio de cargas irregulares de ouro.

Dez mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Manaus e em outras cidades do estado do Pará, além dos quatro mandados de prisão que foram cumpridos.

Confira nota da íntegra

O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado GAECO-MPAM – informa que, em razão de elementos colhidos durante a Operação Garimpo Urbano e, ainda, em face de outros mais colhidos por diligências na investigação durante o período de prisão temporária dos envolvidos, entendeu por necessária a prorrogação da prisão em vigor em nome da eficácia de diversas outras medidas investigativas em andamento, dentre elas a oitiva de mais pessoas.

Ademais, há a preocupação de alcance dos objetos dos crimes apurados (o ouro) ou dos produtos e valores em que podem ter sido convertidos.

Neste sentido, ressalta-se que a renovação da prisão se fundamenta em fatos novos e elementos concretos, não em meras possibilidades abstratas.

O GAECO atua, neste momento, com medidas para contornar a constatação de que há influência direta de um ou mais envolvidos sobre o ânimo de pessoas que prestam depoimentos, bem de que os investigados tomaram conhecimento direto sobre a investigação sigilosa realizada por este Grupo. Medidas de contrainteligência alcançaram e desvelaram tais atos, já evidenciados nos autos, demonstrando a legítima preocupação de que, soltos, possam os envolvidos prejudicar a apuração dos fatos.

Assim, para evitar atuação dos envolvidos no sentido de alterar a situação ou influenciar na coleta de provas, se faz necessária a prorrogação da medida, enquanto seguem os trabalhos de Investigação.

O pedido em questão foi acolhido pelo Poder Judiciário em Decisão longamente fundamentada e tomada de forma colegiada, razão pela qual os envolvidos tiveram suas prisões prorrogadas por até 30 dias mais.

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