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DENÚNCIA: Mãe implora por transferência de filho com Síndrome de Apple Peel de hospital privado, em Manaus

Segundo a mãe, a criança está entubada, com hemorragia digestiva e precisando de transfusão sanguínea e sem expectativa de conseguir a transferência a outra unidade hospitalar
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Denúncia - mãe implora por transferência de bebê
Foto: Divulgação / Hapvida

Manaus (AM) – Uma mãe de Manaus vem enfrentando uma batalha judicial com o plano de saúde gerenciado pela empresa Hapvida Assistência Médica Ltda para conseguir a transferência de seu bebê, de sete meses, para uma unidade hospitalar que tenha profissionais especializados em reabilitação intestinal, uma vez que a criança possui a Síndrome de Apple Peel, que atrapalha a digestão dos alimentos devido a textura muito fina do intestino.

Segundo a mãe da criança, Ervelyn Ferreira, que fez um desabafo nas redes sociais, o bebê está em uma fase complicada e nenhuma medida é adotada pela rede privada de saúde. Em seu relato, Ervelyn afirma que há sete meses espera pela transferência de seu filho e que hoje ele está em um estágio complicado a respeito de sua saúde.

“Meu filho há 7 meses vem lutando para sobreviver com a Síndrome Apple Peel, que sim existe tratamento, porém este bendito plano não tem profissional capacitado e centro de reabilitação intestinal e nem com ordem judicial solicitando a transferência urgente para um hospital, realmente que tem profissional, tem estrutura e tem centro de reabilitação (Sabará Hospital Infantil) não cumpre. Estou cansada de falsas promessas de recuperação do meu filho na HAPVIDA, meu filho hoje chegou no momento mais crítico durante a vida dele, entubado, com infecção SEPSE, hemorragia interna, teve parada cardíaca e está cheio de drogas para coração não parar, precisando do ventilador 100% para respirar”, desabafou.

Batalha judicial

Desde abril, a Justiça do Amazonas determinou que a transferência do bebê fosse feita pelo plano de saúde para uma unidade em que haja uma equipe multidisciplinar em Reabilitação Intestinal Pediátrica. O pedido foi deferido em caráter de urgência e sob pena de a empresa pagar uma multa diária no valor de R$ 50 mil. Porém, segundo Ervelyn, a decisão ainda não foi cumprida e até este sábado (17), seu filho continua internado em uma unidade da Hapvida.

“Desse modo, diante da ausência de comprovação de hospital e profissionais credenciados com equipe multidisciplinar especializada em Reabilitação Intestinal Pediátrica, no que pertine ao tratamento da Síndrome de Apple Peel, pela empresa Requerida, determino ocorra a realização de translado do Autor e seu regular tratamento para junto ao Hospital Infantil Sabará, localizado em São Paulo, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, sob pena de multa diária de R$: 50.000,00 (cinquenta mil reais) no limite de 10 (dez) repetições”, diz trecho da decisão judicial.

Ervelyn Ferreira também disse em seu desabafo que está cansada de receber “falsas promessas” sobre a transferência da criança, que até então não ocorreu.” Não estou aguentando mais, meu filho já teve ótimo momentos para ser transferido e ninguém acatou a ordem”, relatou a mãe nas rede sociais.

Em um boletim emitido no último dia 13 de junho e entregue pela Hapvida a mãe do bebê, o hospital afirma que a criança não se encontra em situação favorável para uma transferência hospitalar.

Sem retorno

A Assessoria de Comunicação da Hapvida em Manaus foi procurada pelo Portal Tucumã para esclarecer os fatos a respeito da determinação judicial e da transferência da criança. No entanto, até a publicação da reportagem não houve retorno das informações. O espaço segue aberto para esclarecimentos futuros ou pedidos de direito de resposta.

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