A “Dinastia Pinheiro” foi derrubada em Coari nesta sexta-feira (18), por unânimidade pela Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) e Coari (a 363 quilômetros de Manaus), terá novas eleições. O registro de candidatura de Adail Filho (PP) foi negada e ele não poderá assumir o posto em 1º de janeiro de 2021.
Os Pinheiros vêm administrando o município desde 2001 e ficaram conhecidos como a “Dinastia Pinheiro” por não saírem do poder, sempre renovando os nomes da família para comandarem a Prefeitura de Coari.
O julgamento já havia sido adiado por três vezes e dois desembargadores se disseram suspeitos para julgar o caso. Nesta sexta-feira saiu a decisão e os desembagores mantiveram o pedido de ndeferimento do registro de candidatura de Adail Pinheiro, determinando a realização de novas anteriores no período de 30 a 40 dias .
A ação impetrada pela coligação concorrente no pleito, Robson Tiradentes Júnior (PSC), que alega que Adail Filho não poderia mais concorrer por ter sido reeleito em 2016.
Diplomação
A diplomação de Adail Filho foi suspensa e o pedido foi feito pelo Procurador Eleitoral do Amazonas, Rafael da Silva Rocha junto ao TRE-AM. O Procurador pede ainda, que seja suspensa a diplomação do vice-prefeito, Keitton Pinheiro (PP).
Eleições 2020
Adail Filho concorreu pela coligação “Pra Coari continuar crescendo” e sofreu um pedido de impugnação pelo candidato concorrente, Robson Tiradentes Júnior (PSC), que alega que Adail Filho não poderia mais concorrer nas Eleições Municipais de 2020, uma vez que o mesmo já havia sido reeleito no pleito de 2016.
Renúncia
Adail foi reeleito com mais de 22 mil votos e renunciou da atual gestão, que se encerra em 31 de dezembro, três dias após o resultado das Eleições de 2020, ocorrido no último dia 15 de novembro.
Adail alegou motivos de saúde para comunicar que estará afastado durante o restante do ano. Segundo o documento, o prefeito afirma que há um ano passa por tratamento e que seu quadro clínico piorou depois de ter contraído Covid-19 foi recentemente.
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