Brasil – O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi exonerado pelo Governo Federal. O público teve conhecimento da decisão, assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), após o Diário Oficial da União (DOU) divulgar os fatos na manhã desta terça-feira (20).
Ex-diretor-geral da PRF foi investigado após suspeitas de ter cometido três atos de má conduta, todos com relação a um suposto favorecimento político nas eleições de 2022, possivelmente auxiliando o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). A primeira vez que Vasques repercutiu nas redes foi quando relatou o apoio ao presidente, no Instagram.
Já em outro momento, Vasques teria supostamente realizado uma operação da PRF no mesmo dia do segundo turno, tendo como alvo o transporte ilegal de passageiros. Porém, as autoridades desconfiam que o real objetivo era impedir que os eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conseguirem chegar no local de votação a tempo.
E o terceiro caso é em relação à suspeita de Vasques ter feito “vista grossa” aos bloqueios realizados nas rodovias durante os protestos com pautas antidemocráticas dos bolsonaristas, que não aceitavam a derrota de Bolsonaro (PL). O atual exonerado do cargo de diretor-geral da PRF segue causando espanto nos brasileiros, com a repercussão das polêmicas que o homem protagonizou.
Silvinei Vasques teve de prestar depoimento na Polícia Federal (PF), no mês de novembro, sendo questionado sobre as blitzes ilegais realizadas pela PRF, principalmente no nordeste, região de maior concentração dos eleitores de Lula (PT).
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