Mundo – Um caso que vinha repercutindo nas últimas semanas parece estar chegando aos capítulos finais nos Estados Unidos, onde o ex-presidente Donald Trump foi considerado culpado, nessa segunda-feira (8), por abuso sexual e difamação contra a escritora E. Jean Carrol.
Trump foi acusado pela ex-jornalista por um estupro em uma loja de departamento de Nova York na década de 1990. Carrol também afirmou que o ex-presidente a difamou depois que ela tornou sua acusação pública em um livro público em 2019.
A defesa de Trump negava todas as acusações de Trump e publicamente o político chamou a vítima de “doente mental” durante o andamento das investigações. “Eu não tenho ideia de quem é essa mulher. Esse veredito é uma desgraça – uma continuação da maior caça às bruxas de todos os tempos.”, disse o empresário.
Atrelado a isso, após a acusação e defesa apresentarem suas alegações finais, o júri entendeu que o empresário teve responsabilidade direta em ações que prejudicaram Caroll.
Donald Trump foi considerado culpado por abuso sexual e difamação em esfera cível, o que quer dizer que ele não será preso, e nem foi condenado por estupro como era a acusação inicial. Processos cíveis buscam reparação à vítima, enquanto os criminais sim resultam em possíveis prisões.
Com a decisão, Trump terá que pagar US$ 5 milhões (o equivalente a R$ 25 mi) como indenização a Carroll, sendo US$ 3 milhões (cerca de R$ 15 mi) por difamação e US$ 2 milhões (R$ 10 mi, aproximadamente) pelo abuso.
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