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Élcio Franco nega compra de cloroquina para Covid-19 e CPI aprova novos depoimentos

Ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde ainda falou sobre a demora para a compra de vacinas
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A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga supostas omissões no combate à pandemia de Covid-19 ouve nesta quarta-feira (09) o depoimento do ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco.

O militar iniciou prestando solidariedade aos mortos pela Covid e citou ter formação em administração, o que dava qualificação para ocupar o cargo de secretário-executivo do Ministério da Saúde.

Franco afirmou que inicialmente a missão dele e de Pazuello era de 90 dias, mas que tudo mudou quando o general se tornou Ministro Interino, após a saída de Nelson Teich. Ele apontou que as ações deles sempre foram em favor da vida, com a aquisição de insumos, negociação de vacinas e liberação de recursos para estados e municípios.

Disse que a atuação do Ministério da Saúde ficou limitada após a decisão do STF de que esses estados e municípios poderiam adotar ou não as medidas necessárias contra a pandemia.

Em determinado momento, o ex-secretário-executivo afirmou que não houve compra de cloroquina pelo Ministério da Saúde para o combate da Covid-19. O que contradiz o aumento de produção do medicamento para atender ao aumento da demanda por causa das indicações do “tratamento precoce” ineficaz cientificamente.

No início da sessão, a CPI aprovou a convocação de oito novas testemunhas, que devem prestar depoimento ao colegiado nos próximos dias.

Entre os nomes estão o deputado federal Osmar Terra, um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro, e que seria responsável pela orientação ao chefe do Executivo no combate à pandemia.

Também está na lista o auditor do Tribunal de Contas da União Alexandre Figueiredo Marques, que é suspeito de ter produzido a nota que alegava existir uma supernotificação de mortes por Covid-19 no Brasil.

O material foi usado pelo presidente Jair Bolsonaro em uma conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, e no mesmo dia, o TCU desmentiu o fato, e negou ter produzido tal documento.

Ainda na sessão desta quarta-feira, a CPI aprovou a convocação de Felipe Cruz Pedri, Secretário de Comunicação Institucional do Governo Federal, o empresário José Alves Filho, além de Renato Spallicci, Presidente da Apsen Farmacêutica.

O colegiado também aprovou a convocação de Francisco Araújo Filho, Ex-Secretário de Saúde do Distrito Federal, um dos desenvolvedores do aplicativo TrateCov, e a Coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Francieli Francinato.

Com informações UOL

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