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Apesar dos atrasos no sistema de apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pouco a pouco os dados avançaram e as capitais brasileiras enfim conheceram seus futuros prefeitos – ou a dupla de candidatos que disputará o segundo turno.
Sete já têm prefeitos eleitos. Em Salvador (BA), Bruno Reis (DEM) disparava tranquilamente com mais de 64% dos votos válidos. Em Belo Horizonte (MG), com quase a mesma proporção de votos, o ex-presidente do Clube Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, se reelegeu para mais quatro anos comandando a capital mineira. Marquinhos Trad (PSD) levou a disputa em Campo Grande (MS) com 52,58% e Alvaro Dias foi eleito em Natal (RN) com 56,5%.
O candidato Rafael Greca (DEM), também está garantido na Prefeitura em Curitiba (PR). Com quase 60% dos votos válidos, ele teve larga vantagem sobre os pouco mais de 13% do segundo colocado. Também no Sul do País, em Florianópolis (SC), mais uma eleição decidida no primeiro turno. Com todas as urnas contabilizadas, o candidato Gean (DEM) foi eleito com 53,46%. Em Palmas, Cinthia Ribeiro foi eleita com pouco mais de 36% da votação da cidade, que é única capital brasileira que não tem segundo turno, por ter menos de 200 mil eleitores.
Macapá teve o pleito adiado por conta do apagão que assola o estado do Amapá desde o dia 3 de novembro. Em Brasília não há eleição para prefeito.
Segundo turno
As cidades que terão segundo turno serão 18. Além da disputa entre Amazonino Mendes (Podemos) e David Almeida (Avante) em Manaus (AM), haverá disputas também Belém (PA), onde direita e esquerda travam uma verdadeira “batalha ideológica”. Edmilson Rodrigues (PSOL – 34,22%) disputará com o Delegado Federal Iguchi (Patriota – 23,06%). Abílio (Podemos) e Emanuel Pinheiro (MDB), disputam em Cuiabá (MT). Sarto (PDT – 35,72%) e Capitão Wagner (PROS – 33,32) são os nomes da disputa em Fortaleza (CE).
Nome conhecido na política de Goiânia (GO), Maguito Vilela (MDB – 36,02%) enfrenta Vanderlan Cardoso (24,67%) pela prefeitura. Cícero Lucena (PP – 20,72%) e Nilvan Ferreira (MDB – 16,61%) farão um segundo turno com muitos pontos em jogo na cidade de João Pessoa (PB). Na capital de Alagoas, Alfredo Gaspar de Mendonça (MDB – 29,18%) ganhou por pouco de JHC (PSB – 28,45%) e ambos tentarão cativar os votos dos demais eleitores de Maceió.
No Acre, a diferença foi maior. Com 49,58% dos votos, Tião Bocalom (PP) esteve muito perto de vencer Socorro Neri (PSB – 22,68%) ainda no primeiro turno. A diferença também foi expressiva em São Luis, onde Eduardo Braide (Podemos 37,81%) sai na frente contra Duarte (Republicanos – 22,15%). Em Vitória (ES), mais um candidato oriundo da segurança pública sai na liderança. Delegado Pazolini (Republicanos – 30,95%) venceu o primeiro turno e disputa o segundo contra João Coser (PT – 21,82%).
Edvaldo (PDT 45,57%) e Delegada Danielle (Cidadania – 21,31%) avançam em Aracaju (SE). Em Boa Vista os eleitores terão que escolher entre o quase eleito no primeiro turno, Arthur Henrique (MDB – 49,64%) e Ottaci (Solidariedade). Em Porto Alegre (RS), Sebastião Melo (MDB) ultrapassou Manuela D’Ávila (PSOL) com diferença curta : 31,01% a 29%. Hilson Chaves (PSDB – 34,01%) e Cristiane Lopes (PP – 14,32%) disputam em Porto Velho (RO). No Rio de Janeiro, disputa entre velhos conhecidos dos cidadãos. O ex-prefeito, Eduardo Paes (DEM – 37,01%) sai na frente do bispo Marcelo Crivella, que recebeu 21,9% dos votos válido e tenta a reeleição pelo Republicanos.
Em Recife a disputa foi apertada entre partidos de centro-esquerda. Com 29,17% dos votos válidos, João Campos (PSB) teve pouco mais de 1% de vantagem sobre Marília Arraes (PT – 27,95%). Na principal cidade brasileira, Bruno Covas (PSDB) teve 32,86%, com alguma distância ara Guilherme Boulos (PSOL – 20,24%). Por fim, em Teresina (PI), Dr. Pessoa (MDB – 34,53%) e Kleber Montezuma (26,70%) se enfrentam no pleito de 29 de novembro.
Raphael Sampaio
