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Em discurso polêmico, presidente da Fifa rebate críticas à políticas do Mundial: ‘Hipocrisia’

"Os europeus deveriam pedir desculpas pelos próximos 3 mil anos por suas próprias histórias antes de dar lição de moral”, avaliou
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(Foto: Reprodução/Fifa.com)

A organização da Copa do Mundo 2022 proibiu na última sexta-feira (18) a venda de cervejas nos estádios, o que causou uma repercussão negativa aos torcedores e amantes do futebol. Entretanto, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, avaliou as críticas como “hipocrisia”. O mundial começa neste domingo (20), com o jogo de Catar e Equador.

As vésperas da cerimônia de abertura, a entidade proibiu a comercialização de bebidas alcóolicas nas dependências dos estádio. O álcool é proibido no país, mas os fãs ficaram revoltados com esta notícia tardia. Nesse contexto, Infantino rebateu as críticas: “Vamos sobriver”.

Porém, a resposta mais dura do presidente da Fifa foi acerca de críticas críticas que o evento tem recebido por causa de violações dos direitos humanos na construção dos estádios e pela mudança na regra sobre venda de cerveja às vésperas do mundial.

“Os europeus deveriam pedir desculpas pelos próximos 3 mil anos por suas próprias histórias antes de dar lição de moral”, avaliou.

Segundo Infantino, o Catar tem feito mais por imigrantes do que a Europa, ao aceitá-los, mesmo com baixos salários. “Reduza os pagamentos, mas dê-lhes alguma esperança, dê-lhes algum futuro. Isso não significa que não devemos apontar o que não funciona. Aqui no Qatar também, é claro, há algumas coisas que não funcionam e precisam ser abordadas”, falou.

Ao finalizar o discurso, ele afirmou já foi vítima de preconceito.

“Hoje me sinto árabe. Hoje me sinto africano. Hoje me sinto gay. Hoje me sinto deficiente. Hoje me sinto como um trabalhador imigrante. Claro que não sou qatariano, não sou árabe, não sou africano, não sou gay, não sou deficiente. Mas sinto vontade, porque sei o que significa ser discriminado, sofrer bullying, como um estrangeiro em um país estrangeiro. Quando criança, sofria bullying porque tinha cabelo ruivo e sardas, além de ser italiano”, revelou.

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