Foto: Reprodução/Portal Tucumã
Um homem identificado como Márcio Braz Nogueira Filho foi detido na noite desta sexta-feira (05) suspeito de depredar uma instalação da Maternidade Galileia, situada na avenida Samaúma, bairro Monte das Oliveiras, Zona Norte de Manaus.
Ele afirma que foi acompanhar a esposa na unidade hospitalar, mas foi proibido por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). No entanto, Márcio informou que a sua esposa não tinha nenhum tipo de assistência.
“Fiquei na maternidade desde manhã, não comi nada até agora. Quando houve a troca de turno não teve ninguém para auxiliar minha esposa. Querem proibir a entrada de acompanhante? Tudo bem, mas pelo menos ofereçam apoio para grávida”, contou.
Márcio disse que a sua esposa foi colocada em uma maca no corredor com péssima condições de higiene e suas partes íntimas ficaram expostas. Ele fala ter sido expulso pela equipe da materniade e chutou a porta do local.
“Eles me expulsaram por volta das 20h, não tenho sangue de barata e chutei a porta. Tomei um copo d’água e me acalmei”, contou.
Tristeza
Márcio disse que é pai de primeira viagem, ele afirma que ficou triste por não acompanhar o nascimento da sua filha.
“A polícia me tirou de lá como bandido, vergonha para mim, nunca fui preso. Sou pai de família, não pude acompanhar o nascimento da minha filha”, falou.
O homem foi detido pelos policiais militares da 6ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) e encaminhado para o 6° Distrito Integrado de Polícia (DIP). Ele vai prestar esclarecimentos sobre o caso na unidade policial e deve ficar à disposição da Justiça.
Resposta
O Portal Tucumã entrou em contato com a Secretaria de Estado e Saúde do Amazonas (Susam) para falar sobre a situação ocorrida na maternidade.
Até o fechamento dessa reportagem nossa solicitação não foi respondida, mas o espaço está aberto para esclarecimentos.
Por João Paulo Castro com informações de Davi Souza
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