Mundo – Estados Unidos e China entraram em atrito após a anuncio de possível visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, à ilha de Taiwan.
Pelosi deu início a uma série de viagens por quatro países asiáticos na segunda-feira (1º) em Singapura.
A ilha tem um governo autônomo, mas a China considera Taiwan parte do seu território que ainda não conseguiu ser reunificada e repudia a possibilidade de independência.
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Mesta segunda-feira (1º), a China subiu o tom de seus avisos e disse que as Forças Armadas não “ficarão só olhando” caso Nancy Pelosi vá a Taiwan. O governo ainda chegou a dizer que os EUA pagarão o preço se Pelosi desembarcar em Taipé.
“Os Estados Unidos carregarão a responsabilidade e pagarão o preço por minar a soberania e a segurança da China”, disse à imprensa a porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying.
Autoridades do governo Biden estão alertando a China para não tomar medidas de escalada de tensão, enfatizando que a possível visita não marcaria uma mudança na política externa americana.
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“Não há razão para Pequim transformar uma visita em potencial, consistente com a política de longa data dos EUA, em algum tipo de crise ou conflito, ou usá-la como pretexto para aumentar a atividade militar agressiva dentro ou ao redor do Estreito de Taiwan”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, a repórteres na segunda.
Caso Nancy Pelosi visite Taiwan será a primeira para um presidente da Câmara dos EUA em 25 anos.
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