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Entenda porque o preço da geladeira mais barata pode chegar a R$ 5 mil

Mudanças no governo Lula podem elevar o preço do produto até R$ 5 mil, diz associação
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Governo reduz IPI de eletrodomésticos da linha branca, geladeira; comércio
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Brasil – Uma mudança realizada no atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode deixar o preço da geladeira mais barata ao custo de ao menos R$ 5 mil. A preocupação foi expressada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), que representa o setor em todo o país.

As geladeiras mais baratas custarão entre quatro e seis salários mínimos, ou seja, o preço será de pelo menos R$ 5.280, destaca a Associação.

A mudança, segundo a Eletros, vai se dar por resolução do Ministério de Minas e Energia sobre a eficiência energética. Conforme a nova norma, alguns produtos já devem obedecer a resolução a partir do dia 31 de dezembro.

Nesta primeira etapa, só poderão ser fabricados e importados refrigeradores que tenham um índice máximo de 85,5% do consumo padrão de energia. As fabricantes e importadoras ainda poderão vender os produtos que já haviam sido produzidos e importados antes desse prazo-limite até o final de 2024.

No prazo de um ano, as empresas de varejo e atacadistas não poderão mais vender modelos com índice de eficiência energética acima do patamar.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, até 2030, com o novo padrão, deixarão de ser emitidos 5,7 milhões de toneladas de gás carbônico no meio ambiente.

Medida desagrada setor

A medida não foi muito bem-recebida pela Eletros e na visão de Jorge Nascimento, presidente-executivo da entidade, a mudança vai elitizar o setor e excluir do mercado geladeiras mais baratas e acessíveis para a população de menor renda. Ainda segundo Nascimento, o ministério ignorou a manifestação da indústria sobre o tema feita durante reuniões com a pasta.

“A gente encara essa decisão como muito prejudicial. As classes C, D e E da população já responderam por 36% do nosso mercado há cinco anos. Hoje elas são somente 11%. E vai diminuir ainda mais”, afirma.

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