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Especialistas avaliam nova gestão de Lula e acordos bilaterais

Pontos positivos e negativos deste novo mandato de Lula fora analisado pelos cientistas políticos Carlos Santiago e Helso Ribeiro
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Lula- especialistas avaliam nova gestão
Foto: Assessoria PR / Cláudio Kbene

Amazonas – Eleito pela terceira vez para comandar o Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem colocando a frente de sua gestão, as viagens internacionais e os acordos bilaterais firmado entre o Brasil e demais países, além de questões quanto à preservação da Amazônia e do meio ambiente em todo o mundo. Especialistas avaliaram os seis meses do governo Lula, bem como os acordos já fechados com outros países e pontuaram os acertos e o que ainda pode ser melhorado ao longo do mandato.

Um dos especialistas que fez um apanhado dessa terceira gestão de Lula, foi o advogado e cientista político, Carlos Santiago, que ponderou que “ainda é cedo para avaliar a gestão”, mas que já houve avanços, falando pontos positivos e negativos desse novo mandato.

“Ainda é muito cedo para avaliar o governo do presidente Lula. Seis meses, em tese, é muito mais para planejar, para organizar do que para trazer resultados. Porém, podemos indicar alguns avanços e outras expectativas sociais e políticas que não se confirmaram até o momento, por exemplo, está muito aquém os trabalhos e as ações dos Ministérios da Cultura, da Mulher, dos Direitos humanos, da Saúde e da Educação. O governo ainda não efetivou políticas concretas ou apontou realizações impactantes importantes nessas áreas. Por outro lado, a ganhos positivos nas relações internacionais, o Brasil voltou ao cenário internacional como protagonista, não só na condução do MERCOSUL, mas também uma interação boa com os países da Europa, da Ásia, da África. E da América do Norte”, disse Santiago.

Santiago também pontuou como positivo a questão da nova gestão mudar o rumo dos discursos políticos do Brasil e da boa relação de Lula com os demais poderes, o que não se viu durante o período em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou na presidência.

“Nesse momento uma mudança de narrativas num plano social e político num plano social, político e econômico do país, pois o atual governo tem se mostrado interessados em promover políticas públicas
promover ações concretas para resolver os problemas da sociedade do funcionalismo público da boa interação com os outros poderes muito diferente do governo anterior”, defendeu Carlos Santiago.

Viagens e acordos internacionais

Para o advogado e cientista político, Helso Ribeiro, a volta de Lula à presidência foi uma “virada de chave” no que diz respeito às relações internacionais e demais países, colocando o Brasil a frente dos debates logo no início da gestão.

“As relações internacionais do Brasil não estavam indo de vento em popa com o ex-presidente Bolsonaro, é claro contratos, acordos que o Brasil firmou com outros países, esses eles seguem, mas parcerias alvissareiras nenhuma. Você vê que a Alemanha e a Noruega congelaram o Fundo Amazônia, por exemplo, houve algo emblemático em 2022 ano antes do presidente Bolsonaro acabar o mandato, ele participou da reunião do G20, na Itália, ali pra mim foi talvez uma das visões mais feias que eu já vi. Os chefes de estado, dos vinte países mais ricos e em grupinhos de dois, três, quatro e o presidente Bolsonaro ali andando e tal conversando com os garçons. Ou seja, ninguém nem queria papo com ele. O presidente Lula ganha as eleições e a simpatia internacional é quase que imediata”, pontuou Helso.

Em contraponto, Ribeiro alertou que Lula tem viajado muito e deixado a articulação política aos seus ministros, o que não vem sendo bem desempenhado na visão do cientista político.

“O presidente Lula tem viajado muito e tem deixado boa parte da articulação política. Eu acho que num estado não tão interessante e não vejo, tanto do ministro da Casa Civil quanto o das Relações Institucionais fazendo um bom trabalho e é bom lembrar que o presidente Lula foi eleito numa grande frente e ele tem de certa forma as escolhas políticas mais voltadas ali com pessoas do PT. Não foi apenas o PT que o elegeu. Acho que essa é a visão que eu tenho, então nesses seis meses ele tem viajado bastante, melhorias imediata não tem porque é um curto período, mas promessas de parcerias está tendo bastante. Vamos ver se essas promessas serão efetivadas”, comentou.

Acordos

Desde janeiro, o presidente já visitou a Argentina, o Uruguai, a China, aos Emirados Árabes Unidos (EAU), a Portugal, a Espanha e ao Reino Unido e os acordos bilaterais firmados com estes países renderam, até este períod, cerca de R$ 63 bilhões ao Brasil. 

O presidente também teve mais viagens internacionais e ainda neste mês de julho, há previsão de viagem a Bruxelas para discutir com a Comunidade Europeia acordos e sanções, além de viagens a  África do Sul (Brics) – agosto; Índia (G20) – setembro; EUA (ONU) – setembro.


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