Manaus – O ex-vereador de Manaus e deputado estadual pelo Amazonas, Chico Preto (Avante), disse que ser oposição à gestão do ex-prefeito Arthur Neto na Câmara Municipal de Manaus (CMM), no período em que esteve com mandato, entre 2017 a 2020, lhe rendeu alguns embates, impedimentos e projetos “barrados” de tramitar na Casa Legislativa. A declaração de Chico foi dada durante entrevista no programa “Resenha Política”, do Portal Tucumã, dessa sexta-feira (7).
Questionado se ser oposição à gestão de Arthur Neto lhe custou “perder alguns projetos”, à época, o ex-vereador disse que “teve tudo a ver” e que sim, que teve projetos barrados.
“Teve tudo a ver, infelizmente. Eu falo da minha relação com o Arthur, não posso especular da relação dos vereadores com outros prefeitos. Ali [CMM] tinha uma noção clara que o pessoal não analisava o projeto, analisava quem assinava o projeto, então quem assinava não. É aquela história, o pessoal acha que ia ter uma pegadinha, alguma coisa embutida. Eu não me movo dessa maneira”, declarou.
Um dos projeto de Chico Preto, “barrados” na CMM, solicitava que as obras públicas fossem colocadas no seguro, como forma de dar continuidade nas construções, caso houvesse algum problema com a empresa executora, o que poderia, segundo o ex-vereador, evitar que as mesmas ficassem paralisadas e a entrega fosse mantida aos moradores de Manaus no prazo correto.
O ex-parlamentar também explicou como funcionaria o projeto, deixando claro que seria necessária muita transparência por parte do Poder Executivo Municipal. “Para poder fazer algo assim você precisa ser transparente até o tucupi. Quando você faz um contrato para fazer a obra, a seguradora vai pegar o projeto e vai analisar, e se ela perceber que não dar para cumprir, ela vai falar se está abaixo ou acima do preço, dizendo qual o valor de mercado”, comentou.
Ainda no programa, Chico Preto comentou sobre outros temas políticos do cenário local e nacional, meio ambiente e cidades.
Veja a declaração de Chico Preto (a partir 24min40seg):
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