Mia Khalifa, a ex-estrela pornô que desde então se tornou uma crítica da indústria adulta, foi acusada de anti-semitismo depois que ela postou uma foto dela bebendo um vinho francês de 1943 em um tweet que criticava o “apartheid” israelense.
“Meu vinho é mais antigo que seu ‘estado’ de apartheid”, escreveu Khalifa no post no Twitter, que a mostrava bebendo uma garrafa de champanhe Charles Heidsieck de 1943 da França.
“Você está bebendo vinho feito em 1943 na França ocupada pelos nazistas, enquanto nega milhares de anos de história judaica em nossa pátria ancestral. Que bom que você encontrou o par perfeito para o seu anti-semitismo! ” comentou o escritor israelense Hen Mazzig, enquanto o conservador americano Jack Posobiec questionou : “Quem comandava a França em 1943 quando aquele vinho foi feito?”
O editor executivo do Washington Examiner, Seth Mandel, acusou Khalifa de “insultar o estado judeu” ao beber “vinho nazista feito durante o Holocausto”.
Embora a França tenha sido ocupada pela Alemanha nazista em 1943, a garrafa de Khalifa era em inglês, continha referências à Grã-Bretanha e exibia um rótulo “Por nomeação para HM King George VI” – indicando que a garrafa era para o mercado britânico.
Depois de receber críticas, Khalifa negou as acusações de anti-semitismo, observando que o vinho tinha “Mandados Reais de Sua Majestade o Rei George VI” e que a Grã-Bretanha “não fazia parte do eixo de poder em 1943”.
Outro usuário do Twitter afirmou que 1943 “foi o ano da colheita” e “não teria sido engarrafado antes de janeiro de 1944”, onde teria envelhecido posteriormente “por não menos de 18 meses”.
“Portanto, uma etiqueta mostrando 1943 não foi anexada até o final de 1945”, argumentou o comentarista. A França foi libertada da ocupação alemã em agosto de 1944.
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