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Fake news encaminhada por Bolsonaro foi difundida por apoiadores, diz levantamento

Segundo o levantamento, o texto também foi replicado por Coronel Menezes (PL), candidato ao Senado pelo Amazonas, que não se elegeu
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Bolsonaro - fake news - caso das joias
Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil

Brasil – A mensagem falsa encaminhada pelo ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) que fala sobre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, à época presidente da Corte, que defendeu o sistema eleitoral brasileiro em um evento internacional, em 2021, foi parar nas redes sociais de aliados do ex-mandatário da República, como o militar da reserva Aílton Barros, segundo confirmou a Polícia Federal.

Abertamente, estes aliados pediram, após o disparo da mensagem, um golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que também motivou no dia 8 de janeiro deste ano, uma invasão na Praça dos Três Poderes e a depredação dos prédios do STF, do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional.

Um levantamento feito pelo professor da Universidade de São Paulo (USP) e colunista do jornal O Globo, Pablo Ortelado, mostra que o primeiro a replicar o texto em rede social foi Ailton Barros, hoje preso por envolvimento na fraude de cartões de vacinação contra a Covid-19 operada por Mauro Cid, que também está preso desde maio, após operação da PF.

Ortelado cruzou o texto enviado por Bolsonaro ao empresário Meyer Nigri e relevado ontem pelo blog com o banco de dados do Facebook. Ele encontrou três publicações do post, minutos após a ordem de Bolsonaro para “repassar ao máximo” a mensagem. Nesta quarta-feira (23), Bolsonaro confirmou o envio da fake news.

Ailton Barros chega a replicar a ordem para repasse em massa da fake news. Ele publica o texto enganoso dez minutos após o disparo de Bolsonaro. Segundo as investigações já registraram, Barros escreveu a Cid apelando para que ele convencesse o ex-presidente a decretar a ação das Forças Armadas por um golpe.

O teor da mensagem diz: “O ministro Barroso faz peregrinação no exterior sobre o atual processo eleitoral brasileiro, como sendo algo seguro e confiável. O pior, mente sobre o que se tentou aprovar em 2021: o veto impresso ao lado da urna eletrônica, quando ele se reuniu com lideranças partidárias e o Voto Impresso foi derrotado. Isso chama-se Interferência”.

Mais compartilhamentos

Segundo o levantamento, o texto também foi replicado por Coronel Menezes (PL), candidato ao Senado pelo Amazonas, que não se elegeu.

Outro que também compartilhou a fake news foi, investigado por suposto apoio aos atos do dia 8 de janeiro, em Brasília. .

Leia mais:

Bolsonaro admite ter mandado mensagem contra STF

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