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Familiares e comunidade fazem protesto em prol de jovens presos por suspeita de vandalismo em Manaus

Uma das mulheres que participa da manifestação disse que conhece os jovens desde criança e que não são baderneiros, nem tão pouco incendiários
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Um grupo de pessoas fechou a rua Cariré, núcleo 16, do bairro Cidade Nova, na Zona Norte de Manaus, na noite desta sexta-feira (11), em protesto pela prisão de dois jovens, que conforme os familiares, foram presos “injustamente”, no último domingo (6), no momento em que ocorriam os ataques de vandalismo na capital .

Eles teriam sido detidos quando compravam gasolina em galões, o que é proibido, em um posto do bairro. Segundo a família, o líquido inflamável seria para lavar a motocicleta em que trabalham como entregador de gás.

Uma das mulheres que participa da manifestação, Rosângela Falcão, disse que conhece os jovens desde criança e que não são baderneiros, nem tão pouco incendiários. Para ela, os verdadeiros bandidos estão soltos, enquanto que os dois jovens por terem pele escura e serem pobres, foram presos.

“Isso aconteceu no domingo, por volta das 15h, após eles terem encerrado o trabalho daquele dia na distribuidora onde trabalham a um ano. No final do expediente, eles foram comprar R$ 5 de gasolina, para lavar a moto e deixar pronta para o dia seguinte. Ambos já atuam no serviço de entrega a pelo menos 1 ano.

Ainda segundo Rosângela e os familiares, os quatro jovens que foram detidos naquela tarde do último domingo (6), durante operação das Polícias Militar e Civil, que investigava os autores dos ataques de vandalismo, foi de forma arbitraria, pois nenhum deles possui envolvimento com ilícitos e são moradores daquele bairro, portanto, conhecidos de todos.

Para os familiares de Estêvão, de 18 anos, e seu irmão adolescente de 16 anos, foram vítimas de discriminação, devido a cor da pele, pois foram abordados de forma injusta pelos policiais, e uniformizados com a roupa que trabalham.

A vizinhança disponibilizou imagens de circuitos internos das residências que ficam na localidade para mostrar de que forma os jovens foram abordados.

Os familiares querem que a justiça seja feita e que os danos sejam reparados. O maior foi liberado após ser registrado como criminosos e ficou sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, enquanto que o menor permanece custodiado pelo Estado, sem previsão de liberação.

Com ajuda de uma assessoria jurídica, os familiares prometem procurar a Justiça e levar o caso à Procuradoria e Corregedoria da Polícia Militar, e se preciso, responsabilizar o Governo do Estado pela injustiça que os jovens sofreram, disseram os familiares dos jovens.

Veja o vídeo do momento em que os jovens foram presos

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