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Festa da padroeira de Manicoré agora é Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Amazonas

Reconhecimento ao Festejo em Honra a padroeira Nossa Senhora das Dores é uma conquista que busca a valorização e restauração da Matriz
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(Foto: Divulgação)

Manicoré (AM) – O festejo em honra à Nossa Senhora das Dores, comemorado em Manicoré (a 332 quilômetros de Manaus), agora é Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Amazonas. O reconhecimento consta em lei sancionada pelo governador Wilson Lima.

Com 158 anos de celebração, o festejo ocorre, anualmente, entre os dias 6 a 15 de setembro. O início da festividade começa com a tradicional procissão fluvial, na comunidade de Santa Rita, onde a imagem da santa é carregada pelos fiéis até a Matriz. No último dia de festejo é celebrado o dia da padroeira da cidade, com a celebração da missa campal.

Para o Pároco da Matriz, Justino Sarmento Rezende, 61, a medida valoriza o festejo e deve contribuir para o seu crescimento. “Com o festejo sendo considerado patrimônio, torna-se possível uma participação mais efetiva para as atividades da matriz. Essa conquista vai ajudar e trazer recursos para a restauração no entorno da paróquia, possibilitando ofertar novos projetos sociais para os fiéis que frequentam o local”, destacou o Pároco.

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Em 2022, Igreja Nossa Senhora das Dores fará uma Campanha pela restauração e Revitalização da Matriz. Durante os dias de festejos serão realizados leilões, shows com atrações locais e, no dia 16, ocorre o grande Bingão em prol do projeto. A festa conta com a participação de vários devotos, que se deslocam de diversos Munícipios do Amazonas.

Tradição

A professora e Coordenadora dos Festejos da Padroeira, Maria Madalena de Lima Nascimento, 63, relata que a história da padroeira surge em 1865, quando um grupo de católicos nordestinos começou a trabalhar no Seringal Paysandu, na época propriedade do Tenente Coronel Sá.

“Foram os nordestinos que decidiram festejar o mês de Maria, mês de maio. Então o Coronel Sá decidiu abrir um povoado na Foz do Rio Manicoré, onde criou a capelinha. A santa foi escolhida, pois a única imagem existente no Seringal Paysandu era de Nossa Senhora das Dores. O povoado e a capelinha foram construídos na margem direita, pois o Paysandu ficava na margem esquerda, numa área de várzea. Assim nasceu a devoção a Nossa Senhora das Dores”, ressaltou Madalena.

“Hoje a Festa da Padroeira é um Patrimônio Cultural e Imaterial e para nós, católicos Manicoreenses, é uma conquista de grande importância visto que esse evento foi reconhecido e elevado a um nível superior na escala de eventos Estaduais. É a valorização da cultura religiosa de nosso povo”, complementou.

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