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Fórum Estadual de Petróleo e Gás será coordenado pela Sedecti

Proposta colocada durante reunião da Mesa Reate, contará com vários atores locais para a melhoria do ambiente de negócios
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Foto: SECOM

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) será a responsável por coordenar os trabalhos e discussões do Fórum Estadual de Petróleo e Gás, que deve ser criado em cerca de 30 dias. A proposta fez parte de um dos encaminhamentos sugeridos na manhã desta terça-feira (28), durante a reunião da Mesa Reate, iniciativa promovida pelo Ministério de Minas e Energia (MME). A reunião aconteceu na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), na zona sul de Manaus.

A Mesa Reate integra o Programa de Revitalização da Atividade de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres (Reate), que busca promover articulação regional voltada à estruturação da cadeia do petróleo e gás e visa o desenvolvimento de um melhor ambiente para negócios.

O titular da Sedecti, Jório Veiga, destacou que a sugestão para a criação do Fórum Estadual de Petróleo e Gás vai envolver participações importantes como membros das universidades, do Governo Estadual, da iniciativa privada, de associações de produtores de petróleo e gás, entre outros.

Foto: DIEGO PERES/ SECOM

“No âmbito desse Fórum, vamos criar projetos possíveis ou perfis de projetos para que tenhamos uma lista deles para serem oferecidos em alguns eventos, no intuito de atrair interessados a investir no Amazonas. Esse tipo de trabalho já existe no Ministério de Minas e Energia. A ideia também é ter algo mais específico onde serão discutidas as possibilidades de juntar forças para que possamos ter um portfólio de projetos, e não chegar apenas com ideias, mas, sim, com possibilidades reais, com garantias para atrair novos investimentos das empresas para o Amazonas”, esclareceu o secretário, ao antecipar que as tratativas para o novo Fórum ainda serão discutidas nos próximos dias pela Sedecti.

Frota do Governo a gás natural – Ainda dentro das sugestões de encaminhamentos durante a reunião da Mesa Reate Amazonas, o secretário Jório Veiga informou que o Amazonas já está em vias de fazer a conversão de cerca de 15% da frota de veículos do Governo para começar a usar Gás Natural Veicular (GNV).

“O governador Wilson Lima já sinalizou a possibilidade de transformar, ainda este ano ou até o começo do próximo ano, pelo menos 15% da frota de veículos do Estado que deixará de usar gasolina ou diesel, para usar GNV. Isso deve acontecer quando começarem a vencer os contratos de aluguel desses veículos. Então, são pontos como esse que a gente vê extremamente importantes para a dinamização do mercado de gás natural no nosso Estado”, destacou Veiga.

Além da iniciativa com a conversão da frota de veículos para o gás natural, o Governo do Amazonas, por meio da Sedecti, vem atuando na coordenação e articulação das tratativas sobre o mercado de gás natural local junto às distribuidoras. O intuito é aumentar o número de postos de abastecimento de GNV.

A exemplo da chamada “Linha Azul” (entre Itacoatiara e Manacapuru), que tem por objetivo a instalação de postos de combustível nesse percurso que abasteçam com GNV. Além de ser menos poluente, o GNV possibilita a economia no custo total de deslocamento, uma vez que o gás natural tem custo menor para os motoristas em relação a outros combustíveis.

Mesa Reate – A Sedecti é o órgão do Governo do Estado responsável por coordenar os trabalhos da Mesa Reate no Amazonas. Na semana passada, a Secretaria realizou uma prévia e reuniu vários órgãos estaduais, no sentido de alinhar as tratativas para a reunião desta terça-feira (28/09).

O secretário da Sedecti, Jório Veiga, destacou três importantes funções que merecem destaque durante a reunião da Mesa Reate Amazonas.

“Ressalto a importância da Mesa Reate destacando primeiro, a facilitação do desenvolvimento dos negócios com a nova regulamentação do petróleo no Brasil, possibilitando a disponibilização de gás para melhorar a economia do Estado e dar maior potencialidade para as atividades decorrentes do uso de energia, seja ela elétrica ou de outras formas”, afirmou Veiga.

E prosseguiu, ao destacar a segunda função “da dinâmica que está sendo utilizada, que vai diretamente nos pontos que são os mais importantes a serem discutidos, com determinação de responsabilidades e de prazos para dar os encaminhamentos. E, terceiro, tudo isso vem ao encontro da questão da geração de emprego e renda, beneficiando, principalmente, a população do interior onde estão localizados os reservatórios de gás natural e a produção inicial”, avaliou o titular da Sedecti.

Jório Veiga salientou ainda, que a questão do gás natural para o Amazonas é de extrema importância “porque ajuda não somente na diversificação da matriz econômica, buscada há muito tempo, bem como, na interiorização dessa matriz”. Outro ponto positivo, na visão dele, é a possibilidade de uso imediato como no caso do GNV.

“Isso vai beneficiar, diretamente, aqueles trabalhadores que necessitam do uso do combustível para sobreviver, como é o caso dos motoristas de aplicativos, dos taxistas, dos fretistas, entre outros”, apontou.

No contexto desses investimentos, a Sedecti vem alinhando, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), uma avaliação técnica e econômica de possibilidade do uso de ônibus movido a GNV, com novas tecnologias que possam contar com uma maneira de deslocamento dentro do próprio Estado, como forma de um projeto piloto. A ideia é permitir a utilização desse combustível (gás natural) aumentando, também, a demanda e facilitando o acesso.

“O BNDES tem esse dinheiro em caixa e tem capacidade técnica e financeira suficiente para fazer o financiamento de projetos importantes nesse modelo. E esse é o grande papel deles, de desenvolver as regiões que não estão no mesmo nível que as regiões sul e sudeste estão. Nós acreditamos que, com conhecimento e disponibilidade financeira, possamos avançar para ter outros grandes projetos aqui no Amazonas para utilizar o gás natural como fonte de riqueza, que é o que ele realmente é para o nosso Estado”, concluiu Jório Veiga.

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