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Garimpo: Pilotos do tráfico são presos e avião é incendiado misteriosamente

Pilotos foram presos em flagrante antes do incêndio
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(Foto: Divulgação)

Brasil – Na última quinta-feira (30), um avião bimotor avaliado em R$ 2,2 milhões foi incendiado após ser apreendido pela Polícia Federal (PF) em uma ação conjunta com a Polícia Militar do Pará (PMPA). A operação ocorreu no aeroporto de um garimpo em Itaituba (PA), resultando na prisão dos pilotos antes do incêndio.

A operação teve início após a suspeita de que um avião carregado com drogas pousaria no aeroporto do garimpo do Creporizão, distrito de Itaituba. Os policiais monitoraram o local e, ao confirmarem que o avião estava clonado, acionaram a Polícia Federal, que assumiu a investigação dos crimes. Durante as diligências, foram encontrados galões de diesel e gasolina, mas nenhuma droga foi localizada na aeronave.

Os pilotos foram presos em flagrante antes do incêndio e encaminhados ao Posto Avançado da PF. A principal suspeita é de que os pilotos fazem parte de uma organização criminosa e incendiaram o avião para eliminar possíveis provas. A investigação revelou que o piloto principal estava com o certificado vencido desde 2020, o que o impedia de pilotar legalmente. Tanto ele quanto o copiloto já haviam sido presos por tráfico de drogas e respondem na Justiça por esse crime, além de operarem o avião clonado sem plano de voo.

Até o momento, as causas do incêndio permanecem desconhecidas.

(Foto: Divulgação / PF)

Os pilotos foram autuados por expor a segurança do transporte aéreo e adulterar o identificador da aeronave. A Justiça confirmou a prisão em audiência de custódia, e os acusados permanecem na Unidade de Custódia e Reinserção de Itaituba. A destruição do avião, que foi incendiado após a apreensão, está sendo investigada pela PF, que busca entender a extensão da organização criminosa e a possível eliminação de provas com o incêndio da aeronave.

O incidente chamou a atenção para as práticas criminosas envolvendo aeronaves em regiões remotas como Itaituba, frequentemente associadas a atividades ilícitas. A Polícia Federal continua as investigações para identificar outros possíveis membros da organização criminosa e prevenir futuras ações similares. A operação também destaca a necessidade de maior vigilância e controle sobre os aeroportos e aeronaves que operam em áreas de garimpo, visando combater o tráfico de drogas e outros crimes associados.

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