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Governador é acusado de usar máquina pública para investigar traição de primeira-dama em Tocantins

Mauro Carlesse também foi apontado como chefe de quadrilha que desviou R$ 44 milhões dos cofres do estado
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Mauro Carlesse também teria colocado a polícia no rastro de um caso de traição envolvendo a primeira-dama, Fernanda Carlesse (Foto: Instagram/Reprodução)
Mauro Carlesse também teria colocado a polícia no rastro de um caso de traição envolvendo a primeira-dama, Fernanda Carlesse (Foto: Instagram/Reprodução)

O inquérito que afastou Mauro Carlesse (PSL-TO) do cargo de governador do estado do Tocantins por 180 dias aponta que o político teria usado a máquina do estado para investigar uma suposta traição da primeira-dama, Fernanda Mendonça Carlesse. a decisão do afastamento foi em outubro, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

No inquérito, Carlesse também foi apontado como chefe de uma quadrilha que desviou R$ 44 milhões dos cofres do estado. Segundo as investigações, durante a pandemia, os hospitais autorizados a atender o plano de saúde dos funcionários do estado eram instados a pagar propina.

Além das evidências de corrupção, a Polícia Federal (PF) apurou que Carlesse usava a máquina pública para outros fins, como investigar e perseguir adversários. Entre eles, o deputado Vicentinho Júnior (PL-TO), que teve os telefones grampeados. As informações colhidas ilegalmente se transformaram em um dossiê.

Carlesse também teria colocado a polícia no rastro de um caso de traição envolvendo a primeira-dama, Fernanda Carlesse, de 35 anos. Em junho do ano passado, um promotor de eventos de rodeio chamado Ernandes Araújo procurou os federais para pedir ajuda, após ter passado 11 dias na cadeia, acusado de uso e tráfico de drogas. O rapaz alegou que tinha sido vítima de um flagrante forjado.

Dias antes da prisão, Ernandes foi apontado como autor de um vídeo postado na internet que revelava um caso amoroso entre a primeira-dama e o vaqueiro Welisson Barbosa de Souza. O vídeo mostrava fotos íntimas de Fernanda e cópias de mensagens que ela trocou durante um bom tempo com o suposto amante através de um aplicativo.

A PF acrescentou mais essa situação ao rol de denúncias contra o governador — e, depois de meses de diligências, comprovou que o rapaz estava dizendo a verdade. Imagens de câmeras de segurança mostravam um carro a serviço do Departamento de Inteligência da polícia do Tocantins parado nas proximidades da casa de Ernandes às vésperas do flagrante. Além disso, a casa do promoter foi invadida no mesmo dia, certamente para “plantar” a droga. E nenhuma das autoridades estaduais conseguiu explicar de onde partiu a tal denúncia anônima.

Com informações de O Liberal

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