Manaus (AM) – 24 de Fevereiro foi o dia que ficou marcado na memória dos ucranianos em 2022. A data abalou o País e o mundo nesse primeiro dia de invasão contra a nação. O cenário devastador rapidamente se espalhou pelo mundo.
O presidente russo Vladimir Putin, transmitiu seu discurso pela televisão declarando o começo da guerra, com uma ‘operação militar especial’, em Donbass, no leste ucraniano.
Não demorou muito. Sirenes começaram a soar alertando o ataque aéreo em Kiev. Mas o presidente Volodymyr Zelensky confrontou o chefe russo: “Se alguém tentar atacar, tomar nossa terra, nossa liberdade, nossas vidas… nós vamos nos defender.”
A invasão começou, centenas de casas, prédios e empreendimentos foram derrubados pelos mísseis aéreos, enquanto que por terra, a tropa avançava por Kiev, e avançou pelo território da Ucrânia.
Um ano depois, a guerra continua. O conflito sem fim deixou centenas de mortos, enquanto que outros escaparam da guerra a tempo, e desolados, deixaram a Ucrânia.
Reflexo da guerra no mundo
O confronto entre os países da Europa e da Ásia, deixou a economia mundial impactada. A inflação dos efeitos da guerra logo se concretizou.
Além do custo humanitário, das inúmeras vidas perdidas que abalaram a nação, o choque econômico global modificou profundamente o rumo da nação com quebras de cadeias nos preços dos suprimentos.
A riqueza global, segundo o PIB mundial, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), órgão que representa uma estrutura formada por países e parceiros estratégicos dedicados ao desenvolvimento econômico, estima que até o fim de 2023, a guerra consumirá US$ 2,8 trilhões na economia mundial.
Impacto humanitário
A crise financeira é clara, mas é necessário olhar o lado humanitário que sofreu um abalo irreparável desde a invasão russa à Ucrânia.
Apesar dos números imprecisos, além dos vários feridos, os civis mortos na guerra podem ter passado de 40 mil, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), em um ano de guerra.
Os cálculos não param por aí. 17,7 milhões é o número de pessoas afetadas diretamente no País, sem contar que, mais de 3 milhões vivem nas regiões controladas pelo exército russo, dificultando os programas de ajuda aos sobreviventes.
Quanto aos refugiados, são cerca de 7,9 milhões, sendo que 1 milhão atravessou a fronteira pela Polônia; e 5 milhões se deslocaram dentro do País fugindo de combates mais intensos.
Conflito prolongado
Ego ou protagonismo? Quem pode ter vantagem sobre o outro daqui pra frente? Rússia ou Ucrânia?
As perguntas vêm à tona. Porém, a humildade padece diante dessa guerra que se entende e parece não ter fim. Afinal, quem está na linha de frente? Por um lado, Rússia a qualquer custo tenta tomar o território, enquanto que a Ucrânia, apesar de ter menos força militar, luta incansavelmente para salvar a nação.
Soldados em guerra estão sempre em linhas de frente. A cada dia as batalhas continuam rompendo cruzamentos de estradas, pontes e rios. A decadência militar diplomática pode daqui em diante se tornar fatores exógenos.
O presidente russo Vladimir Putin, não dá o braço a torcer para uma negociação de paz. Para ele ceder seria um fracasso. Preocupação também para Volodymyr Zelensky, que se concordar uma negociação seria uma renúncia e perda do apoio que desfruta atualmente interna e externamente.
Voltando ao passado pós-soviético, esse mesmo cenário parece voltar a se repetir, a Ucrânia se tornaria palco principal em um novo conflito mal resolvido.
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