Pesquisar
Close this search box.
[views count="1" print="0"]

Gustavo Bebianno nega existência de dossiê sobre “orgia gay” contra Luiz Philippe de Orléans

Especial Publicitário

O advogado Gustavo Bebianno, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, afirmou nesta quinta-feira, 14, a VEJA que nunca viu o tal dossiê contra o deputado federal Luiz Philippe de Orléans e Bragança, revelado a ele por Jair Bolsonaro na madrugada de 5 de agosto de 2018, dia da convenção que anunciaria Orléans e Bragança como seu vice na chapa para disputar as eleições de 2018.

A existência do suposto dossiê, que teria fotos do príncipe em orgias gay e em agressões a moradores de rua, teria obrigado Bolsonaro a substituir, de última hora, Orléans e Bragança pelo general Hamilton Mourão.

Bebianno afirmou, ainda, que chega até a duvidar de que o dossiê tenha existido. “É tanta maluquice que a gente tem assistido, que não me surpreenderia se o Jair tiver inventado toda essa história absurda, baixa, surreal, para trocar de vice na última hora”, afirmou.

Segundo o ex-ministro, na época dos acontecimentos, ainda na pré-campanha, ele não tinha motivos para duvidar de Bolsonaro. “Hoje, olhando para trás, vejo que ele não é apenas desleal, mesmo com pessoas totalmente fiéis a ele. Parece que ele tem um prazer sórdido de acusar as pessoas e denegrir suas imagens. Isso tudo parece uma grande piada. Príncipe, suruba, Vice-Presidência. Que país é esse?”, finalizou.

Na quarta-feira 13 à noite, Bebianno divulgou um vídeo de quinze minutos, em que rebate a versão de que seria o autor do suposto dossiê para impedir que Orléans e Bragança fosse candidato a vice junto com Bolsonaro. A polêmica teve início na terça-feira 12, quando o presidente Bolsonaro revelou arrependimento de ter escolhido como vice o general Mourão.

A revelação foi feita durante um encontro com deputados do PSL em que o presidente anunciou sua saída da legenda e a criação um novo partido, o Aliança pelo Brasil. Em frente aos parlamentares, o presidente disse que deveria ter escolhido o “príncipe”, hoje deputado federal e herdeiro da família imperial que governou o Brasil até 1889, quando foi proclamada a República.

Por VEJA

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário