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Hungria declara que ativistas LGBT+ têm relação com pedofilia e serão proibidos de frequentar as escolas

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, declarou seu país iria barrar ativistas LGBT+ das escolas sob uma nova lei que restringe a promoção da homossexualidade
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Hungria declara que ativistas LGBT+ têm relação com pedofilia e serão proibidos de frequentar as escolas
Hungria declara que ativistas LGBT+ têm relação com pedofilia e serão proibidos de frequentar as escolas

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, declarou na quinta-feira (8) que seu país iria barrar ativistas LGBT+ das escolas sob uma nova lei que restringe a promoção da homossexualidade, apesar da pressão da União Europeia para anular a legislação.

A Hungria tem enfrentado críticas internacionais por causa da lei, cujos oponentes afirmam que ela liga injustamente a pedofilia a questões LGBT+. Nesta quinta-feira (8), grupos de direitos humanos realizaram um protesto em frente ao prédio do parlamento da Hungria, com a Anistia Internacional declarando que a legislação visa “apagar as pessoas LGBTQI da esfera pública”.

“Bruxelas quer enviar ativistas LGBTQ para escolas húngaras. Não vamos deixar isto acontecer!”, disse primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban.

Em uma postagem compartilhada em sua página oficial do Facebook, Orban respondeu à decisão da Comissão Europeia de abrir um inquérito no país sobre a legislação que proíbe a promoção da homossexualidade nas escolas.

“O Parlamento Europeu e a Comissão Europeia querem que permitamos que ativistas e organizações LGBTQ entrem nos jardins de infância e nas escolas. A Hungria não quer isso ” , disse Orban, defendendo a legislação.

Orban deixou claro que seu governo não será ditado pela UE sobre este assunto, afirmando que “os burocratas de Bruxelas não têm negócios” exigindo como a Hungria ensina seus filhos.

Os comentários foram feitos depois que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse ao país que deveria revogar a lei ou enfrentaria uma ação da União Europeia. Se a Hungria continuar a rejeitar os pedidos da UE, a Comissão poderá abrir um processo judicial contra a Hungria ou tentar restringir ou congelar os fundos europeus designados para o Estado-Membro.

Foto: Divulgação

Leia também: Rússia: Governo diz que LGBT+ tem impacto negativo sobre crianças e pedem exclusão da comunidade

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