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Imagens fortes: cirurgiã plástica é acusada de mutilar pacientes

Doze vítimas denunciaram a médica Milena Carvalho, que agora é investigada
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Mulher ficou com a barriga necrosada após cirurgia (Foto: Reprodução)
Mulher ficou com a barriga necrosada após cirurgia (Foto: Reprodução)

Uma cirurgiã plástica é investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) por negligência médica, após procedimentos estéticos, como mamoplastia e lipoaspiração malsucedidos. As denúncias são de pacientes que fizeram cirurgias em uma clínica Lapitat, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília.

Ex-pacientes da médica Milena Carvalho dizem que as cirurgias as deixaram sob risco de morte.

Uma das vítimas ouvida pelo Metrópoles desembolsou R$ 13.256 para fazer uma mamoplastia, com inserção de prótese nos seios. Esse tipo de cirurgia altera ou corrige o formato das mamas.

Na denúncia à PCDF ela disse que, um mês após a cirurgia, a mama direita estava inchada e os pontos se abriram. Ao procurar a médica via WhatsApp, a paciente foi informada que os seios estavam “lindos” e foi orientada a passar rifocina no local.

Ao perceber que as mamas apresentavam necrose, a mulher procurou outro profissional da área. O médico a informou, por meio de relatório médico, que ela teria desenvolvido sequelas permanentes decorrentes do procedimento estético. Cerca de oito meses depois da cirurgia, a paciente relata que Milena a procurou para aconselhá-la a “fazer uma tatuagem” na região da aréola para “refazer o bico do mamilo”.

Advogado da vítima, Jadson Carvalho Lino disse que outros médicos, procurados pela cliente antes de firmar acordo com Milena, exigiram o emagrecimento da paciente antes da realização do procedimento em questão.

Ele ressalta que o parecer da médica foi diferente dos demais profissionais do ramo. Todos haviam recomendado a perda de peso, alegando risco durante a cirurgia. Doze vítimas criaram um grupo de denúncias contra a médica.

No relatório do registro policial, outra paciente disse que a ferida infeccionou durante o pós-operatório. Preocupada com as deformações que se espalhavam pelo abdômen, ela enviou mensagem à médica, que teria respondido: “Tá normal. Tá lindona”.

A paciente buscou outro médico, que, ao detectar a gravidade da situação, determinou a internação imediata em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Houve necrose e infecção generalizada por causa das feridas do abdômen.

A mulher precisou passar por duas transfusões de sangue, devido à anemia, e foi submetida a outro procedimento cirúrgico antes de tratar a infecção, ocasionada por duas bactérias.

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