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Índice de rejeição aos ministros do STF aumentou, aponta Datafolha

A pesquisa foi realizada entre os dias 7 e 8 de julho com 2.074 pessoas de 146 municípios de todo o país
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Fachada do edifício sede do Supremo Tribunal Federal - STF

A avaliação dos brasileiros sobre os ministros do Supremo Tribunal Federal piorou desde meados do ano passado, apontam dados da pesquisa Datafolha publicados nesta segunda-feira (12).

Cerca de 33% dos entrevistados avaliaram a Corte como ruim ou péssima, enquanto 36% julgam existir uma atuação regular e 24% a classificaram como boa ou ótima. Não souberam responder outros 7%.

A queda na avaliação é demonstrada no comparativo com os dados da mesma pesquisa realizada em agosto de 2020, quando 29% classificavam o Supremo como ruim ou péssimo, 38% como regular e 27% como ótimo ou bom, com 6% sem saber responder. Como a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, o crescimento de 4 pontos no pior indicativo mostra o desgaste da imagem dos ministros.

Segundo o Datafolha, entrevistados que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foram os que pior avaliaram o STF. Entre os empresários e os que apontaram sempre confiar no presidente, a pior avaliação foi dada por 52% e 51% dos respondentes, respectivamente.

A pesquisa foi realizada entre os dias 7 e 8 de julho com 2.074 pessoas de 146 municípios de todo o país.

O Portal Tucumã conversou com o cientista político Carlos Santiago, que nos contou que a avaliação da Datafolha é um reflexo da descredibilidade que os orgãos do Estado e da sociedade civil estão sofrendo.

“Não é uma novidade o crescimento da rejeição aos ministros e ao Supremo Tribunal Federa – STF, porque todas as instituições de Estado e também da Sociedade Civil estão em crises de desconfiança da população. Nem o Poder Executivo e nem o Poder Legislativo escapam da imagem negativa”, disse para

O cientista político enfatizou a participação dos apoiadores do presidente Bolsonaro na pesquisa feita pelo Datafolha, e que o resultado reflete em uma desarmonia entre os Poderes.

“Ademais, há uma propaganda negativa dos apoiadores do presidente Bolsonaro contra essas instituições e, por outro lado, existe ainda uma campanha negativa da oposição contra o chefe do Poder Executivo federal. Não há sintonia entre os poderes da República, há muitos conflitos. Além disso, o país tem índices enormes de desempregados, de pobreza e milhares de pessoas mortas por Covid-19. Isso tudo contribuí para aumentar a rejeição dos poderes da República, inclusive a do STF”, finalizou.

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