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Investigação ampliada: Ana Hickmann exige apuração de violência contra o próprio filho

A presença da criança durante a agressão foi registrado por Hickmann na delegacia
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Ana Hickmann, Violência Doméstica, Polícia,
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Brasil – A violência doméstica sofrida pela apresentadora Ana Hickmann durante discussão que acabou em vias de fato dentro de casa, ocasionada pelo o marido Alexandre Correa, continua repercutindo. Agora, a justiça não só abriu a investigação em favor de Ana, como também de Alezinho, de 9 anos, fruto do relacionamento do casal.

O portal UOL deu a informação nessa quinta-feira (16), através da promotora de Justiça Valeria Scarance.

A promotora confirmou que a investigação seguirá, porque Alezinho presenciou Alexandre agredido Ana. A justiça considera perante lei uma violência contra os filhos. A presença da criança durante a agressão foi detalhada no boletim de ocorrência registrado por Hickmann na delegacia.

“Violência contra a mulher na presença dos filhos é violência contra filhos e filhas. Não é uma opinião, é lei. A lei diz que praticar um ato contra uma pessoa da família, tornando aquele filho ou filha testemunha, é violência psicológica contra criança”, explicou a promotora Valeria Scarence.

A promotora explicou ainda: “Também podemos falar em crime contra o filho do casal, que é um crime de expor essa criança a um constrangimento, pelo fato de presenciar a mãe sendo agredida ou humilhada. Tem previsão legal também no Estatuto da Criança e do Adolescente”.

Os próximos procedimentos da investigação incluirão a condução de um inquérito policial para apurar os fatos. Após a conclusão deste inquérito, caberá ao Ministério Público decidir se apresentará ou não a denúncia.

Segundo a especialista, a experiência de violência vivida por Ana Hickmann se tornará um exemplo educativo para a sociedade como um todo.

“É uma grande lição para todos e todas nós: primeiro, que as mulheres têm conhecimento dos seus direitos; segundo, algo que nós já sabíamos e precisamos conscientizar a sociedade, que a violência não está relacionada ao grau de instrução, nível de escolaridade e condição econômica, a violência é democrática e pode atingir qualquer pessoa”, encerrou a promotora de justiça.

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