Pesquisar
Close this search box.
[views count="1" print="0"]

Jovem é atropelado quando procurava emprego e fica paraplégico

Mãe da vítima afirma que tentou medicação pela rede pública, mas foi negada pelo governo
Especial Publicitário
(Foto: Jcomp/freepik)

Brasil – Em 2017, quando Richard Ribeiro saiu para entregar currículos na esperança de conseguir o primeiro emprego, não imaginava que ficaria paraplégico até hoje após sofrer grave atropelamento. O caso aconteceu em Gurupi, no Tocantins, quando Richard tinha 18 anos.

No trágico dia, ele saiu de casa de bicicleta segurando o currículo na mão na procura de se candidatar em algum emprego, quando foi acertado por um carro.

Hoje, o jovem vive acamado e sob cuidados médicos e a família busca ajuda para manter o tratamento. A mãe Cláudia Ribeiro Santana disse que luta para manter a vida do filho e lamentou a situação durante entrevista para à TV Anhanguera.

Richard necessita do medicamento toxina botulínica, e Cláudia afirmou que tal tratamento foi negado pelo governo, disponibilizado pelo SUS, e na rede particular custa R$ 6 mil por mês. A medicação é necessária para soltar os membros que apresentam movimentos travados.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) disse que não recebeu nenhuma solicitação de toxina botulínica e que faz o acompanhamento do jovem.

Confira:

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informa que o paciente Richard Ribeiro dos Santos realiza acompanhamentos mensais no Hospital Regional de Gurupi (HRG), para troca de sonda, reavaliação de medicamentos e cuidados paliativos.

A SES-TO esclarece ainda, que o paciente deveria ter um acompanhamento pela Atenção Primária do município de residência, a equipe da Unidade Básica de Saúde de referência deve acompanhar o tratamento do paciente.

A SES-TO não encontrou registro de solicitação de toxina botulínica nos prontuários do paciente e o paciente também não tem registro de atendimento na Assistência Farmacêutica Estadual e orienta a buscar informações junto a equipe municipal.

Cuidados

Pelo menos três medicações de uso contínuo necessitam serem aplicada, e uma delas é para crises convulsivas. Em relação a alimentação, é preciso uma sonda especial.

“Ele recebe o BPC Loas [Benefício de Prestação Continuada] de um salário mínimo, mas moro de aluguel, tenho que pagar energia, água, alimentação para mim, tenho que comprar os remédios dele que custam R$ 700 por mês. Não posso trabalhar porque ele depende de mim 24 horas”, explicou Cláudia.

O impacto com o carro causou traumatismo craniano no jovem que evoluiu para paralisa cerebral. A mãe relata por conta da limitação de movimentação do filho, os cuidados como da higiene pessoal são complicados de serem realizados.

Além das medicações, o tratamento de fisioterapia foi solicitado, mas a família não conseguiu marcar pela rede pública.

Leia mais:

Receba notícias do Portal Tucumã no seu Telegram e fique bem informado! CLIQUE AQUI: https://t.me/portaltucuma

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário