Brasil – Após manter a mãe e a avó como reféns, o jovem Carlos Abraham Paulichelis foi morto a tiros, durante a noite da última quinta-feira (2), na zona Norte de São Paulo (SP). Segundo a Polícia Civil, durante as diligências no quarto do jovem, foram apreendidos “farta literatura” nazista e livros que abordavam táticas policias.
Carlos, durante um surto que a Polícia Civil ainda não possuí informações sobre a motivação, atacou dois moradores do condomínio, um de 19 anos e outro de 48 anos, usando uma faca.
Terminando os primeiros ataques, ele subiu ao apartamento onde morava com a mãe e a avó, Alessandra Scaramucci e Maria Cifú, de 53 e 87 anos. A Polícia Militar logo foi acionada.
Ao chegaram no local, os agentes bateram na porta e Carlos abriu. Segundo os PMs, o jovem estava em posse d euma faca e um escudo, dificultando o uso de armas não letais por parte dos policiais, que tiveram de usar munição verdadeira.
O jovem chegou a ser socorrido, entretanto, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
No quarto de Carlos, a polícia apreendeu livros que apresentavam ideologia nazista, textos que abordavam táticas policiais, quatro facas, uma machadinha e 69 munições deflagradas. O equipamento usado pelo jovem durante o confronto com os agentes também foi apreendido.
“[Os PMs] conseguiram resgatar Alessandra e Maria Cifú, sendo que esta acabou sofrendo um golpe de faca em uma das pernas e um disparo de arma de fogo, bem como Carlos também foi alvejado por disparos de arma de fogo, realizados por integrantes do Gate”, diz um trecho do relatório policial sobre o caso.
A avó, que foi ferida pelo jovem, foi internada e logo recebeu alta hospitalar. Os outros dois feridos no condomínio foram medicados e liberados.
O caso foi registrado como tentativa de homicídio e encaminhado ao Departamento Estadual de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), sendo investigado.
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