Brasil – A Justiça Federal concedeu permissão para que a jovem, responsável pela morte de sua amiga Isabele Guimarães Ramos com um tiro na cabeça em um condomínio de luxo em Cuiabá em 2020, retorne à Faculdade São Leopoldo Mandic, localizada em São Paulo.
Embora tenha sido expulsa do curso de medicina no dia 16 deste mês, a defesa apresentou um recurso que resultou na reversão da decisão nesta terça-feira (27), conforme determinado pelo juiz Haroldo Nader da 6ª Vara Federal de Campinas (SP). A estudante deve ser readmitida no curso em um prazo máximo de dois dias.
No momento da expulsão, a instituição de ensino justificou que “a presença da aluna gerou um clima interno de grande instabilidade do ambiente acadêmico. Com base no Regimento Interno da Instituição e no Código de Ética do Estudante de Medicina, publicado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), decidiu pelo desligamento da aluna”.
A jovem completou um período de medida socioeducativa de internação no Lar Menina Moça, localizado no Complexo do Pomeri, em Cuiabá, com duração um pouco mais de um ano. Em 2022, obteve uma decisão judicial favorável em Mato Grosso, resultando em sua liberação.
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A jovem que matou a amiga Isabele Guimarães, em 2020, com um tiro no rosto, foi expulsa da faculdade de medicina. De acordo com a universidade São Leopoldo Mandic, a presença da aluna “gerou um clima interno de grande instabilidade do ambiente acadêmico”.
Uma denúncia foi encaminhada ao Comitê de Compliance para que a jovem fosse expulsa. Conforme relatado pela True Crime, uma estudante do quinto ano de medicina, residente em Cuiabá, capital de Mato Grosso, disseminou a informação na faculdade de que a colega havia sido condenada por homicídio. Após esse episódio, a jovem passou a enfrentar rejeição por parte dos colegas de turma.
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