Manaus (AM) – O juiz Lucas Couto Bezerra, da 2ª Vara do Tribunal Júri, aceitou a denúncia do MP/AM contra os policiais militares envolvidos na chacina no ramal Água Branca, na AM-010 e determinou a soltura dos envolvidos. Dos 16 PMs, 14 irão a júri popular.
Os envolvidos na chacina serão monitorados por tornozeliera eletrônica e já foram afastados de seus cargos. Houve também uma suspensão do direito á posso e porte legal de arma de fogo, além da proibição do contato com familiares das vítimas e testemunhas.
A justiça também determinou o recolhimento domiciliar entre o período noturno, por volta das 18h e 06h. De acordo com o juiz, 14 policiais tem participação no crime.
“[Eles] não saíram da VTR COMANDO 25-9209 no Ramal do Acará/Rocholâdia, o que torna extremamente improvável a tese acusatória de que estes tenham tido conhecimento da situação em que as vítimas se encontravam naquele local”, diz a decisão.
“A manutenção da medida cautelar extrema da prisão preventiva dos pronunciados representaria constrangimento ilegal por ausência de fundamentos concretos e individuais que determinem a adoção da medida, sendo suficientes para a prevenção de novos delitos pelos pronunciados a imposição de medidas cautelares diversas da prisão”, afirmou.
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Railan Bispo dos Santos, o menino, de 12 anos, que teve mais de 50% do corpo totalmente queimado durante a chacina de São João da Mata, na Bahia, não resistiu aos graves ferimentos e morreu no último domingo (10), no hospital em que estava internado.
O menino estava em estado gravíssimo, internado há 13 dias. Com a morte dele, o número de mortos na chacina sobe para 10. Entre as vítimas, quatro eram menores de idade.
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