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Justiça volta a ouvir acusados pelo assassinato de Bruno e Dom Phillips; réus se recusaram a responder perguntas

A justiça também ouviu novas testemunhas na semana passada
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(Foto: Reprodução redes sociais)

Brasil – Os réus acusados dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips foram ouvidos pela Justiça do Amazonas nesta quinta-feira (27).

Amarildo da Costa de Oliveira, Oseney da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima se recusaram a responder perguntas sobre os crimes que são investigados e pediram transferência para presídios no Amazonas.

A audiência aconteceu em Tabatinga, no fim da manhã de hoje. O juiz do caso, Wendelson Pereira Pessoas, deu prazo de dez dias para as justificativas finais.

A justiça também ouviu novas testemunhas na semana passada, entre eles estava Rubem Dário Vilar, o Colômbia, que negou sua participação no crime.

Sobre o caso:

Nesta quarta-feira (22), os acusados do assassinato do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips tiveram suas audiências de instrução adiadas. O motivo que levou a Justiça Federal a adiar foi problemas na conexão com a internet. Uma nova data ainda não foi definida.

O interrogatório de três réus, Amarildo da Costa Oliveira, Oseney Costa de Oliveira e Jeferson da Silva Lima, estão previstas para esta quarta-feira. O recurso serve para garantir o acompanhamento dos acusados. Eles estão detidos em presídios federais de Catanduvas, no Paraná, e de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.

Por meio de nota, a Vara Única da Subseção Judiciária de Tabatinga informou que houve atrasos nos três dias de audiências. Durante a audiência desta quarta, o juiz finalizou a audiência após aguardar duas horas o retorno da conexão, sem sucesso. Com isso, ainda ficam pendentes as oitivas de algumas testemunhas.

No momento em que o interrogatório foi interrompido, testemunhas estavam sendo ouvidas presencialmente e parte, de modo remoto. “Os réus participam dos atos por videoconferência e serão interrogados após a oitiva de todas as testemunhas, conforme determina a lei”, finaliza a nota.

O correspondente do The Guardian e o indigenista foram executados em junho de 2022. Eles articulavam um trabalho conjunto para denunciar crimes socioambientais na região do Vale do Javari, onde há a maior concentração de povos isolados e de contato recente do mundo. Dom Phillips pretendia, inclusive, publicar um livro sobre as questões que afetam o território e fazia apurações das informações, na época. Na Terra Indígena Vale do Javari, encontram-se 64 aldeias de 26 povos e cerca de 6,3 mil pessoas.

As autoridades policiais colocaram sob suspeita pelo menos oito pessoas, por possível participação nos homicídios e na ocultação dos cadáveres. No final de outubro de 2022, o suposto mandante do assassinato, Rubens Villar Pereira, foi posto em liberdade provisória após pagar fiança de R$ 15 mil.

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