Brasil – O assassino da vereadora do Rio, Marielle Franco (PSol), afirmou em sua delação que ela foi morta por representar um obstáculo para a especulação fundiária da milícia. Ronnie Lessa, ex-policial militar do Rio de Janeiro, entregou um documento à Polícia Federal antes de fechar o acordo de delação premiada, no qual apontou que a motivação do crime envolvia interesses em condomínios.
De acordo com Lessa, durante um encontro ocorrido em setembro de 2017 com Chiquinho e Domingos Brazão, foi estabelecido que as vendas dos loteamentos Nova Medellin e Nova Medellin II gerariam lucros milionários para os responsáveis pelo crime e os envolvidos na execução.
Em um tópico da delação chamado “motivação” pela PF, Lessa detalhou que a milícia planejava criar dois loteamentos com 500 lotes cada, vendidos a R$ 100 mil cada lote. Dessa forma, as vendas totalizariam R$ 50 milhões, sendo 50% para os mandantes e 50% para Lessa e o intermediador, Macalé.
Confira o relato da reunião denominada “Operação Nova Medellin”:
Após investigar os elementos apresentados por Lessa e as evidências subsequentes no curso do processo, a Polícia Federal confirmou que a disputa entre os irmãos Brazão, um deputado federal e outro conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, estava centrada no Projeto de Lei 174/2016 da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Este projeto abordava a regularização de um condomínio localizado na zona oeste da cidade.
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