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Caso Marielle: Miliciano Major Ronald determinou dia e local para morte de vereadora

Ronald teria obtido informações sobre o paradeiro de Marielle na noite de 14 de março de 2018 nas redes sociais
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(Foto: Divulgação)

Brasil – Novas revelações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, indicam que o miliciano Ronald Paulo de Alves Pereira, conhecido como “Major Ronald”, foi responsável por determinar a data e o local do crime.

De acordo com informações da Procuradoria-Geral da República (PGR), Ronald teria obtido informações sobre o paradeiro de Marielle na noite de 14 de março de 2018 através da divulgação de um evento em suas redes sociais.

No dia do crime, Marielle saía da Casa das Pretas quando foi surpreendida e atacada por Ronie Lessa, o pistoleiro contratado por Major Ronald através de Edmilson “Macalé”. O objetivo era evitar que Marielle fosse assassinada enquanto ia ou voltava da Câmara Municipal, a fim de evitar suspeitas de motivação política para o crime.

Ronald considerou o evento como a “oportunidade perfeita” e, com o respaldo e a garantia de uma fuga tranquila para o executor pelo delegado da Divisão de Homicídios, Rivaldo Barbosa, Lessa executou a ordem. A Polícia Federal destaca que tudo foi previamente informado e aprovado pelos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão.

“Em relação a Rivaldo Barbosa, Ronnie Lessa declarou que aceitou a empreitada homicida, pois os irmãos Brazão expressamente afirmaram que o então chefe da Divisão de Homicídios da PCERJ teria contribuído para preparação do crime, colaborando ativamente na construção do plano de execução e assegurando que não haveria atuação repressiva por parte da Polícia Civil. Ronnie pontuou que Rivaldo exigiu que o M.F. da S. não fosse executada em trajeto de deslocamento de ou para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, pois tal fato destacaria a conotação política do homicídio, levando pressão às forças policiais para uma resposta eficiente”, afirma a PF.

Na quinta-feira (9), Ronald e o assessor de Domingos, Robson Calixto Fonseca, conhecido como “Peixe”, tiveram suas prisões decretadas. O miliciano já se encontrava detido por outros delitos.

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