Com 150 km de diâmetro, um dos maiores cometas já descoberto pelos astrônomos, está vindo em direção do planeta Terra e deve se aproximar mais nos próximos dez anos, segundo os cientistas.
O cometa batizado de Bernardinelli-Bernstein foi detectado pela primeira vez em 2014, mas somente sete anos depois, os cientistas foram capazes de identificá-lo. O nome é em homenagem aos cientistas que o descobriram, um deles é brasileiro, segundo o G1.
Ele chegou a ser confundido com um planeta anão, mas na verdade, ele é cerca de 31 vezes maior do que os cometas geralmente vistos pelos astrônomos.
À medida que se aproxima do nosso planeta, os cientistas poderão observá-lo e aprender mais sobre a formação do sistema solar, segundo o astrônomo Gary Bernstein.
“Temos o privilégio de ter descoberto talvez o maior cometa já visto — ou pelo menos maior do que qualquer um bem estudado, e o flagramos cedo o suficiente para que as pessoas o vissem evoluir à medida que se aproxima e aquece.
“Ele não visita o sistema solar há mais de 3 milhões de anos.”
Bernardinelli-Bernstein tem cerca de 150 km de diâmetro, distância entre Rio de Janeiro e Cabo Frio ou São Paulo e Bertioga.
Segundo os cientistas, não há motivo para pânico pois sua órbita está muito longe, o que significa que não vai colidir com a Terra.
Na próxima década, conforme o cometa Bernardinelli-Bernstein se aproxima do Sol, os cientistas poderão observá-lo mais de perto.
Ele chegará mais perto da Terra no dia 21 de janeiro de 2031.
Apesar disso, nessa data, o cometa ainda estará a cerca de 1,6 bilhão de milhas de distância do sol