Nesta segunda-feira (7), o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, anunciou pedido de exoneração do cargo. Que responderá agora de forma interina pelo órgão é secretário Executivo de Controle Interno da SES, Silvio Romano.
O secretário de Saúde do Amazonas foi preso na quarta fase da Operação Sangria, da Polícia Federal, que investiga se funcionários da secretaria da Saúde fizeram contratação fraudulenta para favorecer grupo de empresários locais para fazer um hospital de campanha.
“Minha permanência poderia parecer que tenho algo a esconder ou que fiquei para manipular as informações, por isso entreguei o cargo”, afirmou, em referência à apuração dos fatos relacionados à quarta fase da Operação Sangria, da Polícia Federal. As denúncias, disse ele, não têm sustentação. Sendo assim, sua decisão é para não deixar qualquer dúvida sobre sua conduta e facilitar ao máximo as investigações.
O pedido de saída do cargo foi apresentado em reunião pela manhã com o governador Wilson Lima, que reafirmou a confiança em Marcellus Campêlo e na equipe da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM).
Marcellus Campêlo, porém, permanecerá no Governo como coordenador da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), responsável pelo Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim), órgão no qual ele atua desde o início da atual gestão, em 2019. Decisão foi tomada pelo próprio governador Wilson Lima.
Atuação no início da Pandemia
Em abril de 2020, Marcellus foi convocado para atuar no Comitê de Crise do Governo, no primeiro pico da pandemia de Covid-19. Mesmo assumindo a SES em junho de 2020, Marcellus continuou à frente da UGPE, porém, recebendo apenas pelo cargo de secretário de Saúde.
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