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Marcelo Ramos se posiciona sobre a não prorrogação do decreto do IPI

O deputado federal Marcelo Ramos (PSD), posicionou hoje (30), sobre a não prorrogação do Decreto Presidencial.
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(Foto: Divulgação)

A queda de braço para manter o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), continuam dando o que falar no cenário político Amazonense e na capital Federal.

Desde que o Presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou redução das alíquotas do IPI para 25%, em 22 de fevereiro, as empresas que trabalham com esses insumos ficaram abaladas, pois a redução afeta diretamente a Zona Franca de Manaus.

Não só as empresas, mas grande parte dos trabalhadores são os mais prejudicados com isso, pois correm o risco de ficarem desempregadas com o fechamento das indústrias. Mais de 500 mil empregos diretos e indiretos gerados pela Zona Franca seguem por mais 30 dias sob ameaça!

Bolsonaro chegou a afirmar que a redução não prejudicaria a Zona Franca de Manaus. “Vamos deixar de arrecadar 20 bi por ano, de onde vinha esse dinheiro. Vinha do povo. O povo vai estar com mais de R$ 20 bilhões no bolso. Vão gastar em outras coisas, vão gerar arrecadação em outras áreas”, disse o presidente, em entrevista à Rádio Jovem Pan no início deste mês.

Mas a bancada do Amazonas continua preocupada com o destino da ZFM, e luta para que a indústria local não caia em sofrimento. O vice-presidente da Câmara Federal, deputado Marcelo Ramos (PSD) é um deles. Marcelo anunciou ações no STF e TSE para barrar o decreto Decreto 10.979 de 25 de fevereiro de 2022 que reduziu o IPI.

Bolsonaro chegou uma reunião com o governador, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), e alguns de seus aliados para anunciar um novo decreto que retiraria os bens e produzidos na Zona Franca dos efeitos da redução do IPI, garantindo a nossa competitividade, mas isso não aconteceu, segundo o deputado.

“O prazo para isso era ontem, mas ao invés de publicar o novo decreto, o presidente simplesmente prorrogou o decreto atual por mais de um mês a agonia, a insegurança jurídica, a instabilidade do Pólo Industrial de Manaus”, apontou Marcelo Ramos.

Ao não publicar um novo decreto de redução do IPI excluindo os produtos da ZFM, como havia acordado com lideranças políticas e empresarial, e prorrogar o decreto anterior, o governo federal prolonga a nossa agonia e trata de forma irresponsável algo de que depende a vida das pessoas do maior estado da federação.

 A economia e o povo amazonense não podem ficar sujeitos aos caprichos de quer que seja. Afinal, são meio milhão de famílias que dependem diretamente do modelo ZFM para levar comida para suas mesas.

Da Redação/Assessoria

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