Brasil – O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid depõe, nesta terça-feira (11), às 9h, na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro na condição de investigado e de testemunha, em casos diferentes.
Cid está preso há quase 70 dias, após Operação Venire, da Polícia Federal, que investiga um suposto esquema de falsificação de cartões de vacina da Covid-19, onde Mauro Cid é um dos principais investigados.
O depoimento estava previsto para ocorrer em 4 de julho, mas foi adiado depois que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), cancelou reuniões, sessões solenes e discussões nas comissões para dar seguimento às votações e negociações da agenda econômica, sobretudo a Reforma Tributária.
Após a prisão de Mauro Cid foram encontradas pela PF, conversas em seu celular, que tratavam sobre uma possível minuta de golpe de Estado após as eleições de 2022, que confirmou a vitória ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ainda no aparelho, a PF encontrou também minuta de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que poderia servir de base para o possível golpe.
Além disso, haviam conversas com oficiais do Exército Brasileiro (EB) que mostravam como deveria ser seguido o procedimento, caso conseguissem implementar o golpe. Com essas novas informações, além dos depoimentos na PF, Mauro Cid também foi convocado para depor na CPMI do 8 de janeiro, que retomas os trabalhos da comissão.
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