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Médica cotada para assumir Ministério da Saúde já chamou Bolsonaro de ‘psicopata’ em áudio

A médica Ludhmila Hajjar saiu da lista de preferências do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) por conta da declaração
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Brasil – A médica Ludhmila Hajjar, cotada para assumir o Ministério da Saúde, perdeu a preferência do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) na lista de nomes avaliados para o cargo.

Bolsonaro e Ludhmila se reuniram neste domingo (15), em Brasília, para tratar sobre o assunto. Entretanto, o presidente tomou conhecimento que circulam nas redes sociais sobre declarações da médica nos últimos anos, incluindo um áudio atribuído a Hajjar em que o presidente é chamado de “psicopata”.

No áudio, recebido por Bolsonaro após se encontrar com a cardiologista no Planalto, a interlocutora defende a eleição do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), para presidente, chamando-o de “corajoso”.

Caiado determinou medidas de restrição de circulação no início da pandemia e confrontou Bolsonaro por declarações em que o presidente minimizava o impacto da Covid-19.

“Nem sei o que vai acontecer com esse Brasil. Vai pegar fogo. Só sei que quero o Caiado presidente, só isso. Porque ele foi corajoso. Chega. Tem que cair esse JB. É um psicopata”, disse a médica no áudio enviado ao presidente.

Nas redes sociais, seguidores do presidente reagiram com críticas à possibilidade de nomeação de Ludhmilla, citando um vídeo em que a médica aparece numa conversa com a ex-presidente Dilma Rousseff.

De acordo com o jornal O Globo, a médica, que trabalha como cardiologista, também é criticada pela militância bolsonarista por defender posicionamentos que são consenso na comunidade científica, como a inexistência de um “tratamento precoce” eficaz contra a Covid-19, além da adoção de medidas de isolamento social.

A possível demissão de Pazuello vem sendo discutida por Bolsonaro desde o início do fim de semana, em meio à pressão de parlamentares do Centrão.

Em nota divulgada neste domingo, o Ministério da Saúde disse que “até o presente momento” Pazuello segue à frente da pasta, “com sua gestão empenhada nas ações de enfrentamento à pandemia”. Através de um assessor, Pazuello afirmou, em uma rede social, que não está doente, mas que entregaria o cargo “assim que o presidente solicitar”.

“Não estou doente, não entreguei o meu cargo e o presidente não o pediu, mas o entregarei assim que o presidente solicitar. Sigo como ministro da saúde no combate ao coronavírus e salvando mais vidas”, escreveu o assessor, atribuindo as aspas ao próprio Pazuello.

Com informações do jornal O Globo
Foto: Wanezza Soares

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