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Médico é preso suspeito de assediar e importunar sexualmente estudantes

João Paulo Ferreira Castro foi detido em sua residência
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Foto: Divulgação

Brasil – Na manhã desta quinta-feira (20), o médico residente João Paulo Ferreira Castro foi preso preventivamente sob a acusação de assediar e importunar sexualmente quatro vítimas na cidade de Anápolis, em Goiás. A prisão foi realizada após a emissão de um mandado pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM).

João Paulo Ferreira Castro foi detido em sua residência, conforme o mandado expedido pela DEAM, que investiga o caso desde que as primeiras denúncias surgiram. As mulheres, estudantes de medicina, relataram terem sido vítimas do médico.

Advogado do médico, Edvaldo Adriany Silva nega que o cliente cometeu os crimes: “É uma linha muito tênue essa alegação. É algo que precisa ser melhor avaliado, pois não teve nada extravagante. Além disso, não teve assédio ou importunação contra pacientes e sim, com colegas que acharam a conversa dele extravasando o bom-senso. Porém, no nosso entender, isso não aconteceu e vamos demonstrar isso ao longo do processo”.

As investigações começaram quando uma das vítimas procurou a delegacia para registrar uma queixa. A partir desse relato, outras três mulheres também vieram à frente com acusações semelhantes, detalhando comportamentos inapropriados e avanços indesejados por parte de Castro.

A delegada responsável pelo caso, Maria Clara Santos, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher em Anápolis, destacou a importância de denúncias para que ações legais possam ser tomadas e criminosos sejam responsabilizados.

Castro permanecerá detido enquanto a investigação prossegue. Ele será submetido a interrogatórios e, se necessário, a uma audiência para determinar a extensão das acusações e as possíveis penas. As vítimas estão sendo acompanhadas por profissionais de apoio psicológico e jurídico oferecidos pela DEAM.

O Conselho Regional de Medicina (Cremego) informou que “todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos recebidas ou das quais tomamos conhecimento são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico”.

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