Brasil – A Polícia Civil de Santos, litoral de São Paulo, está investigando um médico neurocirurgião por, supostamente, armazenar conteúdo de pornografia infantil e estuprar pacientes desacordadas. No dia 26 de setembro, o médico João Luís Cabral Júnior, de 52 anos, ainda chegou a ser preso durante a investigação, mas acabou sendo liberado durante audiência de custódia. O acusado irá responder em liberdade ao processo que tramita em segredo de Justiça para preservar a identidade das vítimas.
Policiais foram até a residência do neurocirurgião, no bairro Ponta da Praia, para cumprir o mandado de busca e apreensão. O médico, ao ser comunicado sobre o motivo das buscas, informou que era um conceituado médico da região, negando todas as denúncias.
Na ação, foram apreendidos quatro notebooks, um computador, um HD externo e o celular do acusado, que numa breve pesquisa, foi encontrado arquivos com cenas de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade sexual.
Os policiais encontraram também vídeos gravados pelo próprio médico. Em um deles, o acusado filma por debaixo da mesa, a paciente que estava de saia em uma consulta médica com ele.
Outros arquivos mostram cenas da genitália de uma paciente sedada, imagens de uma novem dormindo com camisola em um quarto de hospital e ‘selfies’ no mesmo local e minuto em que filma uma paciente aparentemente sedada, retirando a coberta da mulher e encostando o dedo na genitália da vítima.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), informou que o caso é investigado sob sigilo pela Delegacia Seccional de Taboão da Serra. Já o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), comunicou que o médico teve o registro profissional suspenso no dia 2 de outubro por decisão judicial. O órgão disse que também apura o caso, respeitando o sigilo determinado por lei.
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