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Menina de 15 anos é agredida e encontrada em coma após resistir a estupro

Estudante foi encontrado no dia seguinte às agressões
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(Foto: Divulgação)

A Polícia do Rio de Janeiro investiga o caso de uma adolescente de 15 anos que está internada em estado grave no Hospital Geral de Nova Iguaçu, na baixada fluminense, região metropolitana do Rio de Janeiro, após ter sido espancada por resistir a um possível estupro na última terça-feira (11), próximo a linha do trem que passa no bairro de Comendador Soares, naquele município.

Segundo o relato de amigas da vítima, a adolescente estava andando com outros colegas a caminho de uma festa no bairro Jardim Canaã, quando perceberam que estavam sendo seguidas por dois homens. O grupo teria estranhado o comportamento deles e todos correram, mas só a vítima teria permanecido por não ter conseguido fugir. Os agressores teriam segurado a menina e a levaram para um local conhecido como um “buraco na linha do trem”.

No local, os agressores teriam tentado estuprar a menina, que resistiu e foi agredida na cabeça diversas vezes até ficar desacordada. Ainda segundo a amiga, as outras que a acompanhavam ficaram com medo de voltar ao local e não procuraram ajuda porque esperavam que a vítima tivesse conseguido fugir.

Apenas na manhã de quarta-feira, dia seguinte ao ocorrido, é que a adolescente foi resgatada pelo corpo de Bombeiros e encaminhada para o HGNI, conhecido como “Hospital da Posse”. Um amigo da família foi quem teria encontrado a menor desacordada no local do crime. Ela chegou ao hospital em coma, com vários ferimentos na cabeça, mas, segundo informações do jornal “O Dia”, a Polícia Civil afirmou que a menina recuperou a consciência no fim da tarde desta quinta-feira (13)

Estupro pode não ter sido consumado

Órfã de mãe, a vítima foi criada pela avó materna e morava com ela e outros parentes próximos em uma vila na localidade conhecida como Nova Canaã, no bairro Jardim Canaã. Segundo a delegada Vanessa Martins, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Iguaçu, a adolescente foi encontrada com as roupas e todos os pertences, inclusive o celular, o que pode descartar a ideia de tentativa de assalto e reforça a ideia de tentativa de estupro. Exames apontam que o abuso não teria sido consumado. “Não há sinais de conjunção carnal ou ato libidinoso”, disse a delegada.

A diretora do DGPAM (Departamento Geral de Polícia de Atendimento à Mulher), delegada Sandra Ornellas, disse que, embora nenhum exame tenha apontado as lesões que confirmem a violência sexual, existe uma suspeita pela forma como ela reagiu ao ser socorrida, tentando proteger a região genital.

Segundo o HGNI, a menina deu entrada na manhã de quarta-feira e passou por exames de raio-x e tomografia e, por orientação médica, iniciou o protocolo com medidas preventivas para casos de violência sexual, com medicações. Ela está internada em estado grave, porém estável, sendo acompanhada pela equipe de neurocirurgia, ginecologia e clínica médica.

Uma hashtag no Twitter em apoio à vítima ficou entre os assuntos mais comentados no microblog nesta quinta-feira. Amigos e familiares realizarão um protesto, no sábado, às 15h pelo horário local. A Deam realiza todas as diligências e busca imagens de câmeras que possam revelar a identidade dos agressões, ou agressor.

Com informações do jornal O Dia

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