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Menina obrigada a se prostituir em garimpo ilegal é resgatada pela Polícia Federal

Ela foi encontrada em um barco em área indígena yanomami
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Foto: Reprodução/Internet

Agência Brasil – Uma adolescente de 15 anos foi resgatada pela Polícia Federal (PF), na noite desta terça-feira (14), em um barco no rio Mucajaí, na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. De acordo com a polícia, a menina foi cooptada para se prostituir em garimpo ilegal na área indígena e ficou mais de 20 dias na região.

Os policiais federais encontraram outras mulheres na embarcação, que também tinham sido levadas para se prostituírem.

“À Polícia Federal, a adolescente relatou que teria recebido uma proposta para ser cozinheira no garimpo através de um contato em uma rede social e que teria saído para o garimpo em um voo já no dia seguinte ao contato. No deslocamento, a menor conheceu outras quatro mulheres que também teriam sido cooptadas para prostituição na Terra Yanomami”, diz nota da PF.

A mão da garota tinha registrado, no dia 12 de fevereiro, um boletim de desaparecimento, por não ter notícias da filha.

A Polícia Federal informou que investiga a organização envolvida na cooptação de mulheres e adolescentes para prostituição em áreas de garimpo no estado. A ação de patrulhamento, que resultou no resgate da adolescente, teve apoio do Ibama, das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança Pública, da Funai e da PRF.

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Dois homens, que não tiveram as identidades reveladas, foram presos na manhã desta terça-feira (18), suspeitos de estarem envolvidos em crimes de exploração sexual comercial, estupro de vulnerável e favorecimento à prostituição. As prisões foram efetuadas em cumprimento a mandado de prisão durante a operação Medusa, deflagrada pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).

Os crimes, segundo a delegada da especializada Joyce Coelho, eram praticados contra duas crianças do sexo feminino de 8 e 11 anos. Elas eram vítimas dos abusos desde os três anos de idade.

Um dos presos é o próprio pai das meninas e o outro é um traficante que seria o “cliente” do esquema criminoso. De acordo com a Polícia Civil, a mãe das crianças também é investigada por ser responsável por agenciar as filhas. Ela está foragida.

As investigações iniciaram após o padrasto das vítimas perceber o que estava acontecendo e fazer a denúncia. Na época que descobriu sobre o crime, no final do ano de 2020, ele chegou a desaparecer com as meninas em uma área de mata, dentro de um sítio localizado na BR-174. Após ser encontrado ele revelou à polícia todo o esquema de exploração sexual que envolvia as duas meninas.

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