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‘Minha Casa, Minha Vida’ pode abrir nova faixa de financiamentos para trabalhadores sem comprovação de renda

A informação foi repassada pelo ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, nesta quarta-feira (19)
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Minha Casa, Minha Vida
(Foto: Ubirajara Machado / MDS)

O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida pode abrir uma nova faixa de financiamentos de imóveis para trabalhadores que não conseguem comprovar renda, um dos fatores estabelecidos pelo programa para dividir as modalidades de financiamento por faixas. A informação foi repassada pelo ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho em entrevista ao programa “Bom dia, Ministro”, na Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), nesta quarta-feira (19).

A ideia é contemplar motoristas de aplicativos de mobilidade, catadores de lixos e outras classes trabalhadoras. “Nós vamos trabalhar agora o Minha Casa, Minha Vida para as pessoas que não têm como comprovar renda, como os ‘uberizados’. Estamos discutindo com a Caixa e desenhando esse programa para que essas pessoas, como catadores e pessoas que dirigem carros de Uber, que têm renda, mas não conseguem comprovar a renda”, disse o ministro.

Ainda na entrevista, o ministro falou da prioridade do programa para minimizar o déficit habitacional em todo o país, bem como a localização e os investimentos na educação e segurança próximos aos habitacionais.

Jader Filho defendeu também que os novos habitacionais serão construídos com menos unidades, com uma média de 750 apartamentos, prevendo maior conforto e segurança aos moradores contemplados no programa. Além de confirmar o subsídio concedido pelo Governo Federal ao programa de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil.

Novas regras

A retomada do programa foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana passada, com novas regras para o financiamento de imóveis, incluindo um valor maior, passando de R$ 264 mil para R$ 350 mil.

Com o novo valor, os imóveis financiados pela Caixa Econômica Federal terão uma taxa entre 4% ao ano a 8,16% ao ano, podendo ser pagos em até 35 anos. O financiamento também pode ser utilizados por trabalhadores que tenham até três anos de contribuição ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Outra mudança é quanto a renda familiar para realizar o financiamento que vai contemplar a faixa mensal de até R$ 8 mil, em áreas urbanas, e de até R$ 96 mil no ano, na zona rural.

Nessa nova fase, o ‘Minha Casa. Minha Vida” deixa de ser um programa exclusivo da Caixa Econômica Federal (CEF) podendo assim, bancos privados, digitais e cooperativas de crédito operar com a modalidade, desde que forneçam informações sobre as transferências ao Ministério das Cidades com identificação do destinatário do crédito.

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