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‘Minha filha ficou muito assustada’: Pai é confundido com estuprador e espancado perto de escola; VEJA VÍDEO

Homem estava acompanhando a filhava de longe, enquanto ela voltava para casa
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(Foto: Divulgação)

Brasil – Paulo Vitor Papa, um assistente jurídico, de 36 anos, foi espancado violentamente por três homens, após ser confundido com um estuprador, na última segunda-feira (12), em Botucatu (SP). A vítima conseguiu fotografar os autores das agressões cometidas enquanto acompanhava a filha voltando da escola.

Em relato, Paulo informou que aquele era o primeiro dia da filha, de 13 anos, em um curso de robótica realizado pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) da cidade. A menina havia pedido para voltar sozinha para casa, porém, tanto o pai como a mãe acharam que seria arriscado, então decidiram, sem que a filha soubesse, que ele a acompanharia a distância, para assegurar a segurança da garota.

No caminho, o homem registrava o momento em vídeos, os enviando à ex-mulher, relatando todo o percurso da menina, que caminhava junto a uma amiga. Porém, isso o fez ser confundido com um estuprador.

Veja o vídeo

Homens que passavam pelo local em um carro acharam a atitude do homem suspeita, o abordando e questionando o porquê dele estar gravando as meninas, o confundindo com um estuprador. “Eu disse que era o pai e eles já me ameaçaram. Dirigiram em direção às meninas e perguntaram se o pai delas estava lá, mas como nenhuma delas sabia, disseram que não e saíram correndo”, relatou a vítima.

“Fiquei sem entender porque elas correram, então corri atrás delas e chamava minha filha, mas ela não ouvia”, continuou.

Segundo Paulo, um diretor da Sesi, identificado como Jader, após ser informado da situação, supostamente foi na direção dele em outro carro para abordá-lo. Os homens que falaram com as meninas voltaram e espancaram o homem, o chamando de “estuprador”, “malandro” e “mentiroso”.

Após as agressões iniciais, o homem correu até uma unidade do Serviço Nacional da Indústria (Senai), pedindo socorro. “Consegui fazer algumas fotos dos agressores e do carro, mas fiquei com medo porque eles gritavam que eu era estuprador.” Ele foi agredido novamente ao entrar no local.

“Consegui ligar para a polícia e para minha ex-mulher, pedindo para ela correr para o Senai com minha filha para dizer que eu era o pai dela mesmo”, relatou.

Com a chegada da mãe e da filha no Senai, as pessoas perceberam que tudo não se passava de um mal-entendido, então os agressores foram embora. “Minha filha ficou muito assustada, em choque, ao me ver naquela situação, ensanguentado. Teve que ser atendida por uma psicóloga”, disse Paulo. “O desespero dela foi o que mais doeu.”

O homem espancado após ser confundido com estuprador foi socorrido e encaminhado ao Hospital das Clínicas de Botucatu. Os médicos contaram que ele sofreu traumas na coluna lombar, joelho e mão esquerda.

Paulo registrou o caso no 1º DP da cidade como lesão corporal, ameaça e injúria. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), e fez exame de corpo de delito. Diligências prosseguem para esclarecer os fatos e localizar os envolvidos”, disse a SSP.

O Sesi-SP, em nota ao Metrópoles, informou que já tomou conhecimento do ocorrido, “uma vez que o próprio diretor da instituição chamou a polícia”. Porém, a vítima contesta a versão da instituição. O Sesi concluiu dizendo que “aguarda a apuração do que efetivamente ocorreu pelas autoridades competentes”.

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